Jacarés: Prefeitura espera Idema para decidir se retira répteis que assustam moradores; confira cidade

A Prefeitura de Maxaranguape segue aguardando uma avaliação do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema/RN) para decidir sobre a retirada de jacarés de um lago sazonal na praia de Maracajaú.

Enquanto o monitoramento está em andamento, uma cerca de contenção foi instalada para limitar o acesso dos animais e a Secretaria de Sustentabilidade Ambiental e Urbanismo (Sesurb) promove ações de educação ambiental, principalmente orientando para que a população não alimente os répteis.

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Uma reunião pública será realizada nesta quarta-feira (16) pelo Idema para discutir a situação com a comunidade local, incluindo empresários e moradores. O lago em questão se forma apenas durante períodos de chuva intensa, mas preocupa pela proximidade com áreas residenciais, creche e Unidade Básica de Saúde (UBS).

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Autorização para captura depende de estudo e recursos

A Prefeitura já solicitou ao Idema, no início do ano, a realização do estudo para obtenção da Autorização de Captura de Material Biológico (ACMB), necessária para regulamentar a captura e transporte dos jacarés. Contudo, falta de recursos tem dificultado a contratação da equipe técnica para o estudo.

O secretário Pablo Ricelly explica que, se o Idema confirmar a necessidade, o órgão ambiental pode ajudar com equipe técnica para o processo. “Estamos aguardando que o Idema realize o monitoramento para definir a necessidade do estudo”, afirma.

Plano é monitorar e esperar migração natural dos jacarés

A Prefeitura defende desde o início a retirada e manejo dos jacarés para outro local, mas o Idema sugeriu monitoramento para avaliar o momento ideal da captura, realizada em parceria com a Polícia Ambiental. A expectativa é que os animais possam migrar naturalmente para um riacho próximo, o que evitaria a intervenção.

Em casos de jacarés em via pública, a Polícia Ambiental atua pontualmente na captura e destinação. A reunião desta quarta-feira no Ecoposto da Área de Proteção Ambiental dos Recifes de Corais (APARC), em Maracajaú, visa ampliar o debate sobre o manejo dos jacarés com a participação da comunidade e do setor turístico local.