Edu Guedes tem 'evolução rápida' após cirurgia de câncer no pâncreas, diz equipe

Edu Guedes, de 51 anos, tem apresentado melhora após ser operado para a retirada de um tumor no pâncreas. Em nota, a equipe do chef de cozinha e apresentador informou que ele teve uma "noite muito boa" e segue em recuperação.

Segundo os médicos a evolução está sendo mais rápida que o esperado, mostrando a força que tem. Ele tem acompanhado todas as mensagens e agradece por toda manifestação de carinho que tem recebido", disse a assessoria.

Nesta manhã, Ana Hickmann também se manifestou. Nas redes sociais, ela falou sobre o estado de saúde do marido. "Hoje o dia começou bem e mais leve. Edu está bem e forte. Eu voltei ao trabalho, e mais tarde estarei com ele. Obrigada por todas as orações", escreveu ela, diretamente do estúdio do Hoje em Dia.

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O chef de cozinha foi submetido a uma cirurgia de emergência no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, no último fim de semana após descobrir um câncer no pâncreas. Após a operação, a equipe de Edu explicou que os próximos dias seriam delicados: "Cada dia é uma vitória".

Descoberta da doença
Primeiro, Edu foi diagnosticado com uma infecção originária de cálculo renal e precisou fazer uma cirurgia de emergência para a remoção do cálculo devido a complicações nos rins. Por conta disso, o apresentador passou por uma bateria de exames e descobriu um tumor no pâncreas, sendo necessária outra cirurgia para sua remoção.

A segunda cirurgia aconteceu no último sábado (5). Ele foi submetido a uma pancreatectomia robótica, que teve duração de 6 horas e, segundo Marcelo Bruno, médico que operou o apresentador, "o procedimento, apesar de complexo, transcorreu bem". Por meio de um comunicado, Edu mandou ontem uma mensagem aos fãs: "Esse não é o fim, mas sim um recomeço".

O que é a doença?
O oncologista João Paulo Fogacci de Farias, da Oncoclínicas, explica que "câncer de pâncreas" engloba diversos tipos de tumores malignos: "O termo é usado de maneira genérica, contudo, ele se refere ao tipo mais comum da neoplasia - que se origina na parte exócrina do pâncreas - o adenocarcinoma, responsável por 90% dos casos. Já os demais tipos incluem casos mais raros, como os pancreatoblastomas e neuroendócrinos".