Cidades
Publicado em 06/07/2025, às 09h05 Dani Oliveira
O apresentador e chef Edu Guedes foi diagnosticado com câncer no pâncreas e submetido a uma cirurgia para remoção dos nódulos neste sábado (5), no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, conforme confirmado por sua assessoria de imprensa
Nos últimos dias, Edu apresentou quadro de infecção urinária decorrente de uma crise renal, o que o levou a internações e procedimentos emergenciais. Durante esses exames, descobriu-se um nódulo no pâncreas. Edu, de 51 anos, está noivo da apresentadora Ana Hickmann, com quem oficializou o noivado em junho durante viagem a Portugal, em cerimônia acompanhada pelos familiares. Nos últimos meses, Edu Guedes também esteve em destaque por vitórias legais contra Alexandre Corrêa – ex-marido de Ana – por danos morais, o que trouxe outro foco à sua vida pessoal enquanto lida com o tratamento.
Após passar mal e realizar cirurgias para estabilizar os rins, os médicos decidiram investigar com tomografia e exames complementares, que revelaram o tumor
A cirurgia foi realizada com urgência na manhã do sábado (05) e visou a retirada imediata dos tumores. Até o momento, não foram divulgados maiores detalhes sobre o estado de saúde do apresentador ou prognóstico médico
A assessoria não se pronunciou sobre possíveis intervenções complementares, como quimioterapia ou radioterapia.
No primeiro caso, há quatro tipos, são eles:
Neoplasias císticas serosas: também conhecidas como cistoadenomas serosos, são tumores que têm cistos preenchidos por líquidos. A maioria não precisa de tratamento a não ser que sejam grandes e estejam provocando sintomas.
Neoplasias císticas mucinosas: este tipo têm cistos preenchidos por uma substância gelatinosa, denominada mucina de crescimento lento. Esses tumores quase sempre ocorrem em mulheres. Embora não seja propriamente um câncer, algumas podem se tornar malignos se não forem tratados e, por isso, são retirados de forma cirúrgica.
Neoplasia mucinosa papilar intraductal: Esse tumor produz mucina, e às vezes pode se tornar câncer se não for tratado. Algumas neoplasias mucinosas podem ser acompanhadas clinicamente, mas outras necessitam ser removidas cirurgicamente.
Neoplasia pseudopapilar sólida: são tumores mais raros, de crescimento lento e que também quase sempre ocorrem em mulheres jovens. Entretanto, podem se disseminar para outras partes do corpo, por isso devem ser tratados cirurgicamente.
Sinais do câncer de pâncreas
O câncer de pâncreas não costuma apresentar sintomas quando está no início. No entanto, há alguns sinais de alerta, como: pele amarelada (icterícia), urina escura (colúria), fadiga, falta de apetite, perda de peso e dor no abdômen superior e costas.
Pele amarelada (icterícia) e sangramento no estômago ou intestino são os dois sintomas graves mais associados ao diagnóstico de adenocarcinoma ductal pancreático (ADP), o tipo mais comum de câncer de pâncreas, e nos tumores neuroendócrinos pancreáticos (TNE-P), a forma mais rara de câncer pancreático.
Quais são as causas do câncer de pâncreas?
O câncer de pâncreas tem variadas causas. Em menor parcela está a hereditariedade. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), cerca de 10% a 15% dos casos decorre de fatores de risco hereditários. Algumas síndromes de predisposição genética também são associadas ao câncer de pâncreas, como:
• Câncer de mama e de ovário hereditários associados aos genes BRCA1, BRCA2 e PALB2
• Síndrome de Peutz-Jeghers
• Síndrome de pancreatite hereditária
Outros fatores de risco para o câncer de pâncreas são:
• Tabagismo;
• Sobrepeso e obesidade;
• Diabetes mellitus;
Pancreatite crônica não hereditária.
Agricultores, trabalhadores de manutenção predial e da indústria de petróleo são vistos como grupos de risco para o desenvolvimento de câncer de pâncreas pois estão regulamente expostos a solventes, tetracloroetileno, estireno, cloreto de vinila, epicloridrina, HPA e agrotóxicos, produtos e substâncias que elevam os riscos para o desenvolvimento do tumor.
Classificação Indicativa: Livre