A Casa da Ribeira será palco de uma verdadeira celebração do audiovisual nos dias 29 e 30 de agosto, com a programação completa de curtas-metragens do +Festival Originalidades. Gratuito e presencial, o evento promete encantar o público com histórias que transbordam arte, identidade e representatividade.
A mostra reúne 20 filmes divididos em quatro sessões temáticas, destacando a diversidade que resiste nas margens do cinema nacional. Serão exibidas produções dirigidas por indígenas, pessoas negras, mulheres e realizadores LGBTQIAPN+, que apresentam ao público um recorte potente e plural do Brasil que nem sempre chega às grandes telas.
Cada sessão é mais do que uma mostra, é um ato político de escuta e reconhecimento. O festival integra o Edital de Seleção de Projetos de Audiovisual da Lei Paulo Gustavo n.º 01/2023 da Secult/RN, reforçando o papel da arte como força de transformação social e cultural.

A programação começa com indígenas e segue com vozes negras
Na sexta-feira, 29 de agosto, a partir das 14h, o público confere a Mostra +Cinema Indígena, com produções que resgatam ancestralidades, memórias coletivas e visões de mundo ainda silenciadas no país. Os curtas selecionados são:
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Javyju - bom dia – Kuha Rete e Carlos Eduardo Magalhães (SP)
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Corraveara – Julhin de Tia Lica (RN)
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Ixé Iandé (eu, nós) – Gustavo Gomes (PB)
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Goela Abaixo – Mirna Anaquiri (GO)
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Minha câmera é minha flecha – Natália Tupi (SP)
A partir das 19h, é a vez da Mostra +Cinema Negro, que mergulha em narrativas afetivas, espirituais e de enfrentamento ao racismo. Os filmes em destaque são:
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Jóias de Orixá – Stéphanie Moreira (RN)
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Mar de Dentro – Lia Letícia (PE)
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Sankofa – Aline Moura (RN)
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O Céu Não Sabe o Meu Nome – Carol AÓ (BA/SP)
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A Menina que Queria Voar – Taís Amordivino (BA)
Sábado de protagonismo feminino e LGBTQIAPN+ nas telas
O segundo dia de exibições, sábado, 30 de agosto, começa com a Mostra +Mulheres no Cinema, às 14h, e traz histórias contadas por mulheres de diferentes regiões do Brasil. A sessão valoriza o olhar feminino sobre temas sociais, existenciais e poéticos. Os curtas são:
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Ocorrência – Daniela Diniz e Laura Diniz (DF)
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Deságua – Ninna Fachinello (RJ)
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À Borda da Vida – Liane Venturela e Camila Bauer (RS)
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Lagrimar – Paula Vanina (RN)
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Canto de Acauã – Jaya Pereira (RN)
Encerrando o festival, das 19h às 22h, a Mostra +Cinema LGBTQIAPN+ traz produções que exploram afetos, sobrevivência e resistência. Uma sessão de potência sensível e provocadora. Os filmes selecionados são:
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Eu não sei se vou ter que falar tudo de novo – Vitória Fallavena e Thassilo Weber (RJ)
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Mãe – Jöão Monteiro (RS)
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Marcia Antonelli: Das Palavras à Sobrevivência – Mariellen Kuma (AM)
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Melatonina – Eduarda Soares (RN)
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Como Nasce um Rio – Luma Flôres (BA)
Arte, afeto e transformação em cada frame
Mais do que uma sequência de filmes, o +Festival Originalidades é uma experiência de escuta e pertencimento. Com curadoria voltada para as urgências contemporâneas, a proposta é romper silêncios e criar pontes entre públicos e histórias que atravessam o país.
A Casa da Ribeira convida todos a ocuparem esse espaço de cultura viva. O acesso é gratuito e não requer inscrição prévia. Uma oportunidade única de se conectar com narrativas que emocionam, provocam e inspiram.
Acompanhe todas as atualizações no perfil oficial do espaço: @casadaribeira.