Política
Publicado em 11/09/2025, às 15h35 Reprodução/Instagram Giovana Gurgel
Horas após o atentado que deixou ferido o comentarista conservador Charlie Kirk em Utah, nos Estados Unidos, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) foi flagrado sendo escoltado por agentes da Polícia Federal em agenda no Espírito Santo. Ele estava acompanhado do deputado estadual Lucas Polese (PL) quando desembarcou em um aeroporto, momento registrado por câmeras locais.
A assessoria do parlamentar não se pronunciou oficialmente sobre a presença da PF, mas aliados próximos afirmam que a proteção tem se tornado cada vez mais comum em compromissos públicos com grande circulação de pessoas.
O atentado contra Kirk acendeu um alerta entre políticos e influenciadores conservadores, que agora reforçam protocolos de segurança em eventos abertos.
No mesmo contexto de tensão, veio à tona o caso do estudante da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Adalto Gaigher Junior, que ameaçou matar Nikolas Ferreira “a tiros” em uma publicação na rede social X, antigo Twitter. O próprio deputado resgatou postagens antigas do universitário, em que ele já incitava violência desde 2023.
Em uma das mensagens, Adalto escreveu: “Alguém mata esse cara namoral”. Nikolas reagiu destacando: “Desde 2023 desejando minha morte”. A nova ameaça, feita de forma explícita, elevou ainda mais o clima de insegurança em torno do parlamentar.
Diante da repercussão, Adalto publicou uma retratação nas redes sociais. Ele classificou o comentário como “totalmente inadequado e infeliz” e pediu desculpas públicas a Nikolas Ferreira, alegando ter agido em “um momento de euforia”.
O deputado, no entanto, rejeitou o pedido. Para Nikolas, a retratação só ocorreu porque a postagem viralizou.
“Você só está falando isso porque a postagem viralizou. Não aceito desculpa alguma e não recuarei um milímetro em mover todas as ações cabíveis contra a sua atitude”, declarou.
O parlamentar acrescentou que não foi a primeira vez que o estudante fez esse tipo de ataque e afirmou que Adalto deve agora enfrentar as consequências legais de suas ameaças.