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[VÍDEO] Eduardo Bolsonaro diz que EUA podem não reconhecer eleições sem Jair Bolsonaro

Em entrevista, deputado critica investigações que visam afastar Bolsonaro da corrida eleitoral de 2026  |  Reprodução: Isac Nóbrega / CNN Brasil

Publicado em 19/07/2025, às 10h38   Reprodução: Isac Nóbrega / CNN Brasil   Leonardo Pereira

O deputado federal licenciado, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), disse em entrevista ao programa Arena CNN, que os Estados Unidos pode não reconhecer as eleições de 2026 caso Jair Bolsonaro não esteja concorrendo ao pleito.

O deputado citou as eleições venezuelanas que reelegeram Nicolás Maduro. O resultado do processo eleitoral da Venezuela não foi reconhecido por diversos países por suspeita de fraudes e perseguição de opositores.

“O Trump já falou que Jair Bolsonaro está sofrendo uma perseguição. Ele é uma pessoa honesta. Ele está sendo acusado de um golpe de estado e eu também. Agora tá claro para todo mundo que esse processo de golpe as investigações que elas são abertas só para Moraes selecionar quem ele vai pegar”, disse o parlamentar.

Veja o vídeo:


Eduardo finalizou dizendo que o processo contra Bolsonaro visa afastar Bolsonaro das eleições gerais de 2026.

“Ainda assim querem colocar isso adiante para tirar o líder da oposição da eleição do ano que vem. Isso não tem como dar certo. Eu tenho certeza, se a gente chegar nesse nível, o Brasil não terá as suas eleições reconhecidas em 2026.

Inelegibilidade

Em junho de 2023, o TSE tornou Jair Bolsonaro inelegível por oito anos, por entender que ele cometeu abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação, ao reunir embaixadores, em julho de 2022, para atacar, sem provas, o sistema eleitoral.

Meses depois, o ex-presidente foi condenado novamente à inelegibilidade pelo TSE, desta vez por abuso de poder político e econômico durante as cerimônias do Bicentenário da Independência, em 7 de setembro de 2022, durante a campanha eleitoral.

As duas condenações não se somam, ele permanece inelegível por oito anos a partir de 2022 e só poderá voltar a disputar uma eleição em 2030.

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