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Moraes nega pedido da defesa e mantém delação de Mauro Cid no inquérito contra Bolsonaro

A delação de Cid tem sido peça central em diversos inquéritos no STF envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados  |  Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) - Reprodução/STF

Publicado em 17/06/2025, às 13h44   Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) - Reprodução/STF   Júnior Teixeira

Nesta terça-feira (17), Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), não aceitou o pedido para que a deleção premiada do tenente-coronel Mauro Cid fosse anulada. O pedido foi realizado pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Cid foi ajudante de ordens da Presidência da República durante o governo de Bolsonaro. 

Mauro Cid concordou em colaborar com a Polícia Federal no âmbito das investigações que apuram a existência de uma suposta organização criminosa que atuou durante o governo Bolsonaro.

Entre as suspeitas estão a existência de fraudes em cartões de vacinação, a tentativa de golpe de Estado após o resultado das eleições de 2022 e uso ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Bolsonaro. 

A delação de Cid tem sido peça central em diversos inquéritos no STF envolvendo o ex-presidente e aliados. 

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Com a decisão, a colaboração de Mauro Cid com a PF continua válida e poderá ser utilizada como base nas investigações que tramitam no Supremo contra Jair Bolsonaro e outros ex-integrantes do governo.

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