Política

Ministro de Lula chama Trump de "cúmplice" em ataque ao Irã

As reações do governo brasileiro surgem após Trump anunciar um ataque bem-sucedido às instalações nucleares iranianas  |  Em postagem contundente, Teixeira afirma que ataques ferem o direito internacional e não têm aval do Congresso dos EUA. - Reprodução/Agência Brasil

Publicado em 22/06/2025, às 18h00   Em postagem contundente, Teixeira afirma que ataques ferem o direito internacional e não têm aval do Congresso dos EUA. - Reprodução/Agência Brasil   Aryela Souza

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, fez uma dura condenação pessoal aos ataques dos Estados Unidos contra o Irã neste domingo (22), chegando a chamar o presidente americano, Donald Trump, de "cúmplice" do governo de Israel.

A manifestação do ministro, feita em uma publicação na rede social X, destacou-se pelo tom contundente e direto.

Em sua postagem, Paulo Teixeira afirmou que o ataque norte-americano, ordenado por Trump, "fere frontalmente o direito internacional e o próprio direito interno", argumentando que a ação militar não teve o aval do congresso norte-americano.

Teixeira concluiu com a forte acusação: "Trump é cúmplice dos crimes do governo de extrema-direita de Netanyahu".

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A Posição Oficial do Itamaraty

A manifestação de Teixeira ocorreu no mesmo dia em que o Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) divulgou a posição oficial e mais diplomática do governo brasileiro sobre a crise.

Em nota, o Itamaraty expressou "grave preocupação com a escalada militar" e condenou "com veemência" os ataques de Israel e dos EUA ao Irã por violarem a "soberania do Irã e o direito internacional", ao mesmo tempo em que reforçou o apelo por uma solução pacífica e negociada.

O Ataque que Gerou as Reações

As reações do governo brasileiro foram motivadas pela crise deflagrada na noite de sábado (21), quando o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou ter concluído um "ataque muito bem-sucedido" contra as instalações nucleares iranianas de Fordow, Natanz e Isfahan.

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