Política

Flávio Bolsonaro rebate Rui Costa, acusa governo de "amadorismo" e defende anistia

Senador afirma que governo prefere culpar do que resolver a crise, destacando a necessidade de diálogo e ação  |  Flávio Bolsonaro classifica política externa do governo Lula como catastrófica e critica postura do ministro da Casa Civil. - Reprodução/Getty Images

Publicado em 13/07/2025, às 17h11   Flávio Bolsonaro classifica política externa do governo Lula como catastrófica e critica postura do ministro da Casa Civil. - Reprodução/Getty Images   Aryela Souza

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) reagiu duramente, neste domingo (13), às declarações do ministro da Casa Civil, Rui Costa, sobre a crise das tarifas impostas pelos Estados Unidos.

O parlamentar acusou o ministro de "amadorismo" e o governo Lula de ter uma "política externa catastrófica" como causa para a taxação de 50% sobre produtos brasileiros.

A resposta de Flávio veio após Rui Costa, mais cedo na Bahia, ter comparado a postura da família Bolsonaro em relação ao tema à de "sequestradores":

Eu vi os vídeos dos filhos dele [Jair Bolsonaro]. Parece aqueles vídeos de filmes de sequestradores. O cara começa a estipular a condição e diz: ou você só me paga, ou faz o que eu quero, pago o preço, ou vocês vão sofrer as consequências. Parece vídeo de sequestrador que impõe às famílias condições para devolver o seu ente querido”

A Proposta da Anistia como Solução

Para o senador, a principal saída para evitar que as tarifas entrem em vigor em 1º de agosto está no Congresso Nacional: a aprovação de uma anistia "ampla, geral e irrestrita".

O texto da anistia, que beneficiaria diretamente seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, é apresentado por Flávio como uma pauta de interesse nacional para resolver a crise.

Espero contar com os votos do PT no Congresso para aprovar, o mais rápido possível, a anistia", declarou o senador. "Quem for contra a anistia, é contra o Brasil!", completou.

Críticas à Diplomacia do Governo

Flávio Bolsonaro afirmou que o governo está mais preocupado em "culpar alguém do que resolver a grave situação que o Brasil se encontra".

Em crítica direta à gestão petista, ele disse à CNN que o governo "prefere ver o Brasil ser taxado em 200% do que sentar como adulto na sala" para negociar uma solução.

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