Política

Escândalo do INSS: ex-assessor de Motta ganha novo posto longe da capital federal

A nova posição de Júnior do Peixe levanta questões sobre a ética na política paraibana após investigações anteriores. - Reprodução
Após escândalo da 'Farra do INSS', Júnior do Peixe retoma carreira política em nova função no governo da Paraíba.  |   BNews Natal - Divulgação A nova posição de Júnior do Peixe levanta questões sobre a ética na política paraibana após investigações anteriores. - Reprodução
BNews Natal Redação

por BNews Natal Redação

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Publicado em 31/08/2025, às 17h51



Um ex-assessor do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que também atuou como diretor de uma das entidades investigadas no escândalo conhecido como “Farra do INSS”, conseguiu um novo emprego.

Jerônimo Arlindo da Silva Júnior, o “Júnior do Peixe”, foi nomeado assessor na Secretaria de Agropecuária e Pesca do governo da Paraíba no dia 8 de agosto.

Nomeação de Junior do Peixe no governo da PB
Nomeação de Junior do Peixe no governo da PB. Foto: Divulgação

A secretaria onde Júnior do Peixe trabalha agora fica no bairro Jaguaribe, em João Pessoa (PB), a 1.701 km da Câmara dos Deputados.

Após a nomeação, Júnior do Peixe postou um vídeo nas redes sociais onde mencionou Hugo Motta e o pai dele, o prefeito de Patos-PB, Nabor Wanderley, como "aliados".

Na gravação, ele afirmou: "Vocês acham que eu, aliado do deputado Jutay Meneses; do deputado federal Hugo Motta, presidente da Câmara; que estamos trabalhando para formar uma força que dará total apoio ao deputado (Fábio) Tyrone (ex-prefeito de Sousa-PB); que também é aliado do governador (João Azevêdo, PSB); com Nabor Wanderley, que também é candidato ao Senado; que eu vou precisar de Lucas Braga (prefeito de Marizópolis-PB)?".

O vídeo foi uma resposta a uma matéria publicada no blog do jornalista Silvano Dias.

Júnior do Peixe, que já foi candidato a prefeito de Marizópolis, trabalhou no gabinete de Hugo Motta de outubro de 2020 a março de 2021.

No mesmo período, ele exerceu o cargo de diretor da Confederação Nacional de Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer), uma das entidades que foram investigadas no escândalo da “Farra do INSS”.

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