Política
Publicado em 07/08/2025, às 17h55 Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) - Fellipe Sampaio/STF José Nilton Jr.
Nesta quinta-feira (7), a Embaixada dos Estados Unidos fez críticas públicas, por meio das redes sociais, a Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Na mensagem, publicada no X (antigo Twitter), a Embaixada norte-americana afirma que Moraes executa uma “perseguição” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Ainda durante o texto, a Embaixada dos EUA alega que “Moraes é o principal arquiteto da censura e perseguição contra Bolsonaro e seus apoiadores”, e que suas ações representariam violações de direitos humanos.
O ministro Moraes é o principal arquiteto da censura e perseguição contra Bolsonaro e seus apoiadores. Suas flagrantes violações de direitos humanos resultaram em sanções pela Lei Magnitsky, determinadas pelo presidente Trump. Os aliados de Moraes no Judiciário e em outras… https://t.co/mKCsObZASP — Embaixada EUA Brasil (@EmbaixadaEUA) August 7, 2025
Na publicação, também é feita referência à Lei Magnitsky, legislação norte-americana que visa impor sanções a autoridades estrangeiras que são acusadas de corrupção e violações de direitos.
Prisão domiciliar de Bolsonaro
A manifestação acontece na mesma semana em que Moraes decretou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. A decisão, tomada na última segunda-feira (4), aponta descumprimentos reiterados de medidas cautelares.
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Entre as restrições impostas a Bolsonaro estão: proibição de receber visitas, exceto de seus advogados; além de apenas poder se comunicar com pessoas previamente autorizadas pela Corte.
Outros posicionamentos da Embaixada
No dia 24 de julho deste, por meio das redes sociais, a Embaixada norte-americana classificou Moraes como “o motor central do aparato de perseguição e censura contra Jair Bolsonaro”.