Política
Publicado em 16/08/2025, às 18h21 Sammara Beatriz
Durante o encerramento do projeto Rota 22, na zona Sul de Natal, o senador Rogério Marinho (PL-RN), pré-candidato ao governo do estado, disparou críticas contra a gestão de Fátima Bezerra (PT). Marinho usou o termo "desgoverno" para descrever a atual administração, apontando falhas em setores como educação, saúde, infraestrutura e gestão fiscal.
"Fazer a crítica diante do descalabro, do desgoverno, da forma atabalhoada com que a gestão pública do estado do Rio Grande do Norte vem sendo conduzida é muito fácil. Qualquer cidadão sabe disso. Como estão as nossas estradas, como estão os nossos hospitais regionais, o tamanho da fila para cirurgias eletivas e o descaso com a educação pública."
O parlamentar criticou o desempenho do Rio Grande do Norte nos indicadores de alfabetização e aprendizado. Ele destacou que, mesmo sendo governado por uma professora há quase sete anos, o estado figura entre as últimas posições do país.
"As crianças não conseguem fazer as quatro operações matemáticas, não sabem ler, não sabem escrever. Estão em estágio de analfabetismo e analfabetismo funcional. Isso significa que, quando forem adultos, não conseguirão se integrar de forma produtiva na sociedade. Não é esse o Rio Grande do Norte que nós queremos."
O Seminário Rota 22 da Região Metropolitana de Natal, projeto do Partido Liberal (PL), em parceria com o Instituto Álvaro Valle, ocorreu no Olimpo Recepções. Rogério Marinho ressaltou os péssimos indicadores do Rio Grande do Norte.
"Isto não é narrativa. São dados do Centro de Liderança Pública (CLP). O RN é o último lugar em solvência fiscal, último em desenvolvimento sustentável, último no ensino médio, é o que menos investe orçamentariamente. Nós estamos nas mãos de irresponsáveis. Este é o retrato do Rio Grande do Norte", disse Rogério Marinho.
Marinho também criticou a política fiscal do governo, afirmando que o estado ocupa a última posição no ranking de solvência fiscal. Segundo ele, essa situação prejudica a capacidade de investimento e a realização de convênios com os municípios.
"Isso é muito sério, porque significa que o governo não tem capacidade própria para resolver problemas básicos de manutenção de estradas, melhoria de hospitais regionais e edificação de escolas."
O senador ainda pontuou que a atual gestão atrapalha o desenvolvimento econômico do estado ao dificultar o licenciamento de novos negócios.
“Os nossos órgãos de controle e de concessão são absolutamente inservíveis. Criam dificuldades para quem quer empreender e, por fim, vendem facilidades”, criticou.
Em um tom mais duro, Marinho classificou a governadora como uma “péssima professora” e resumiu o governo petista como “muita propaganda, pouca gestão e muita corrupção”.