Política
Publicado em 15/09/2025, às 16h40 Ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro - Sérgio Lima/Poder 360 José Nilton Jr.
Foram protocolados nesta segunda-feira (15), pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pedidos ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que lideranças políticas possam visitá-lo em sua residência, onde ele está cumprindo prisão domiciliar desde agosto.
Em um dos pedidos, a defesa de Bolsonaro solicitou que o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), possam realizar visitas semanalmente ao ex-presidente.
De acordo com a defesa, Valdemar Neto teria um papel essencial na coordenação de pautas institucionais do partido. Por sua vez, Rogério Marinho atuaria no acompanhamento de propostas estratégicas no Congresso Nacional.
Na semana passada, Alexandre de Moraes já havia negado pedidos semelhantes para que Valdemar e outros parlamentares do PL tivessem acesso livre ao ex-presidente.
Entre os requerimentos, a defesa de Bolsonaro solicitou que o deputado federal Rodrigo Valadares (União-SE), que é o relator do projeto de lei da Anistia, tenha autorização para realizar uma visita ao ex-presidente. Caso seja deferido, caberá ao ministro Alexandre de Moraes definir a data.
Também foram incluídos nas solicitações os seguintes nomes: o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ); o ex-ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida; e o senador Wilder Morais (PL-GO).
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Além disso, a defesa de Bolsonaro protocolou, ainda, um pedido para que, nesta quarta-feira (17), o grupo de oração da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro possa realizar um encontro na residência do ex-presidente.
Essas são as primeiras solicitações de visita realizadas de maneira formal desde que a Primeira Turma do STF condenou o ex-presidente Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão por liderar uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
Enquanto os recursos tramitam, ele permanece em prisão domiciliar em Brasília, sob decisão de Alexandre de Moraes, após descumprimento de medidas cautelares.