Política

Bolsonaro e aliados têm poucos dias para apresentar a última defesa antes de julgamento no STF

Essa é a última oportunidade que Bolsonaro e aliados têm para realizar pronunciamentos antes que comece o julgamento, previsto para setembro  |  Ex-presidente da República Jair Bolsonaro - Antonio Augusto / STF

Publicado em 11/08/2025, às 16h19   Ex-presidente da República Jair Bolsonaro - Antonio Augusto / STF   José Nilton Jr.

13 de agosto. Esse é último dia para que sejam apresentadas as alegações finais de defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros aliados. O conteúdo precisa ser entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF). 

O prazo foi estipulado pelo STF e marca o encerramento dos 15 dias que foram oferecidos às defesas para que elas elaborassem e protocolassem suas alegações em relação ao inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado após o resultado das eleições de 2022.  

Essa é a última oportunidade que os réus têm para realizar pronunciamentos antes que comece o julgamento, em que eles poderão ser condenados ou absolvidos. Se condenados, as penas podem ultrapassar 30 anos de prisão.

Julgamento previsto para setembro

Após o recebimento das alegações, Alexandre de Moraes, ministro do STF, deverá dar continuidade ao processo penal que apura a atuação do chamado núcleo 1 da acusação contra o ex-presidente e seus aliados.

A data será definida pelo presidente da Primeira Turma do STF, ministro Cristiano Zanin. É esperado que a fase de julgamento comece no mês de setembro. 

Formam a turma os ministros: Moraes, Zanin, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Luiz Fux.

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Entre os crimes imputados estão organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, danos qualificados por violência e ameaça grave, e degradação de patrimônio protegido.

Acusados

Entre os acusados estão: Alexandre Ramagem (delegado da PF e deputado federal), Almir Garnier (almirante), Anderson Torres (delegado da PF), Augusto Heleno (general), Jair Bolsonaro (capitão), Paulo Sérgio Nogueira (general) e Walter Braga Netto (general).

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, fez uma delação premiada. 

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