Política

Alexandre de Moraes autoriza visita de médicos a Bolsonaro durante prisão domiciliar

Moraes decretou, na última segunda-feira (4), a prisão domiciliar do ex-presidente. Além disso, o ministro também impôs outras restrições  |  Ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro - Lula Marques/Agência Brasil

Publicado em 07/08/2025, às 17h03   Ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro - Lula Marques/Agência Brasil   José Nilton Jr.

Nesta quinta-feira (7), Alexandre Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou a visita de médicos concursados ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar. Moraes acatou um pedido de defesa de Bolsonaro, que indicou profissionais que realizam o acompanhamento clínico do ex-presidente. 

Moraes decretou, na última segunda-feira (4), a prisão domiciliar do ex-presidente. Além disso, o ministro também impôs restrições em relação ao número de visitas permitidas em sua residência.

A ação foi executada pelo ministro como uma medida cautelar a respeito do inquérito que apura a suposta colaboração de Bolsonaro com atividades de retaliação ao governo brasileiro.

Ficou estabelecido que, em caso de emergência médica, a defesa do ex-presidente precisa apresentar em até 24 horas provas de Bolsonaro realmente necessita de internação hospitalar.

Saúde prejudicada desde 2018

O ex-presidente sofre com problemas de saúde desde o ano de 2018, quando sofreu um atentado à faca durante a campanha eleitoral. Bolsonaro já passou por diversas cirurgias na região do abdômen por causa do episódio.

Brasil x Estados Unidos

A prisão domiciliar imposta a Bolsonaro tem relação com o inquérito que apura a atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), um dos filhos do ex-presidente, por uma possível articulação Donald Trump, atual presidente dos EUA, em ações contra o Supremo e o governo do Brasil

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Eduardo se mudou para os Estados Unidos. O filho de Bolsonaro alegava que estava sendo perseguido politicamente. O ex-presidente é suspeito de ter financiado a permanência de Eduardo nos EUA por meio de transferências via Pix.

Bolsonaro também responde a outras acusações, incluindo sua suposta participação em uma conspiração golpista contra a ordem democrática. 

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