Política

Alcolumbre se dispõe a mediar crise entre Congresso e governo após judicialização do IOF

Alcolumbre afirmou que está aberto a dialogar com o presidente Lula e com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na próxima semana  |  Davi Alcolumbre (União-AP), atual presidente do Senado - Andressa Anholete/ Agência Senado

Publicado em 03/07/2025, às 13h35   Davi Alcolumbre (União-AP), atual presidente do Senado - Andressa Anholete/ Agência Senado   BNews Natal

Davi Alcolumbre (União-AP), atual presidente do Senado, se coloca à disposição para ser o mediador da crise entre o Governo Federal e o Congresso Nacional após o decreto que aumentava o IOF foi derrubado pelo Legislativo. 

A situação se agravou a partir da decisão do presidente Lula (PT) de acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) na tentativa de reverter a decisão que derrubou o decreto. 

Durante uma reunião realizada na última quarta-feira (2), Alcolumbre esteve com o secreário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan. No encontro, o presidente do Senado classificou como "positivo" um possível encontro, demonstrando interesse em colaborar com a reaproximação entre o Executivo e o Legislativo. 

A conversa aconteceu na Residência Oficial do Senado, a pedido de Durigan, e durou aproximadamente uma hora. Durante o encontro, Alcolumbre afirmou que está aberto a dialogar com o presidente Lula e com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na próxima semana. 

Reação e mediação

Mesmo com Senado aprovando a derrubada do decreto do IOF, aliados de Alcolumbre acreditam que o mal-estar se originou principalmente na Casa comandada por Hugo Motta (Republicanos-PB).

Motta foi responsável por pautar, de última hora, o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) responsável pela revogação da medida do Executivo.

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A judicialização do decreto do IOF é vista por parlamentares como uma escalada na disputa entre os Poderes. 

O Governo Federal defende que o aumento do IOF tem caráter de ajuste tributário, sendo necessário para evitar cortes em áreas essenciais como saúde e educação. O aumento busca, ainda, maior justiça fiscal com taxação de setores mais ricos da economia.

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