Polícia
Publicado em 08/05/2025, às 10h39 PM fez buscas após o assassinato no Centro da cidade de Apodi - O Vale do Apodi Redação
O coronel da Polícia Militar Inácio Brilhante, o Coronel Brilhante, como é mais conhecido, gravou um vídeo no qual cobra empenho nas investigações que apuram a morte de um cambista do jogo do bicho na região Oeste potiguar. Uma facção criminosa teria dado a ordem para a execução.
Coronel da PM cobra investigação sobre morte de cambista do jogo do bicho no RN; facção é suspeita de dar a ordem
— BNews Natal (@BnewsNatal) May 8, 2025
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Primeiramente quero deixar meus sentimentos da perda irreparável do Galego do Bicho, que foi morto semana passada de forma violenta e covarde pelas facções. Galego do Bicho era um cara conhecido, cambista, que trabalhava para o seu sustento. Homem de bem, homem honesto. Queria fazer um apelo à Polícia Civil de Apodi, ao GAECO, através do Ministério Público, à Polícia Federal, que se investigue essas facções, que se faça um trabalho intensivo para combater as facções, que o cidadão de bem não pode mais ser penalizado. Principalmente quem está trabalhando. Já vimos que em outros estados as facções, elas vêm cobrando pedágio. E vai chegar esse ponto no estado do Rio Grande do Norte. As forças de segurança, juntas, temos que acabar com essas facções, porque não podemos mais ficar à mercê da bandidagem", disse o coronel.
A execução
José Wilson Pereira, de 61 anos, o Galego Cambista, foi executado a tiros na última sexta-feira (02) no município de Apodi. O caso é tratado como uma represália de membros de uma fação criminosa, que estariam proibindo o exercício da atividade em toda a região. Galego Cambista, como fazia todas as tardes, estava em sua banca do jogo do bicho, no Centro da cidade, quando foi surpreendido por dois homens, que se aproximaram e abriram fogo. Galego morreu na hora.
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Medo
Em Apodi, segundo moradores, o clima é de medo. Mensagens circulam em grupos de WhatsApp, cujo conteúdo é atribuído a membros de uma facção criminosa, nas quais ditam regras sob o argumento de "moralizar" o território e impor ordem. “Aqui não tem espaço pra isso, quem insistir vai cair”, diz um trecho da mensagem.