Polícia
Publicado em 26/09/2025, às 08h35 Foto: Reprodução. Bnews Natal
O policial penal federal Rafael Gonçalves Barbosa, de 42 anos, acusado de matar a própria companheira a tiros, morreu nesta quinta-feira (25). De acordo com a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap), o policial sofreu uma "possível overdose de medicamento".
Rafael estava preso na Cadeia Pública de Ceará-Mirim. O crime aconteceu no dia 29 de agosto.Na época, ele disse à PM que o tiro foi acidental.
De acordo com a Seap, no dia 22 deste mês ele relatou ter ingerido, de uma só vez, vários comprimidos do medicamento prescrito por psiquiatra da unidade.
"Após atendimentos em dois hospitais, apresentou agravamento do quadro clínico e veio a óbito às 21h41", informou.
O Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) foi acionado para as providências necessárias e o advogado do custodiado foi devidamente comunicado.
A ex-esposa de Rafael, Maria Cláudia de Medeiros, de 29 anos, morreu na madrugada do dia 29 de agosto, após ser atingida por um disparo de arma de fogo dentro de um condomínio, no bairro Alto do Sumaré, em Mossoró, no Oeste potiguar.
Segundo a Polícia Militar, o autor do disparo foi o companheiro dela, o policial penal federal Rafael Gonçalves Barbosa , que afirmou à PM que o tiro foi acidental.
A Polícia Civil informou que ele foi preso em flagrante por suspeita de feminicídio. Os policiais afirmam que o disparo foi efetuado dentro do quarto do casal e que na casa foram encontrados vestígios de maconha e cocaína.
A arma de onde partiu o tiro é uma pistola 9 milímetros, arma funcional do policial penal. Uma pistola também foi encontrada na residência.
No momento do tiro, a filha de 11 anos do agente, que não era filha da vítima, estava na casa.
“Ela saiu muito nervosa para a casa do vizinho. Os vizinhos acolheram”, disse o sargento.