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Polícia encontra novas pistas no carro de empresário achado morto; confira detalhes divulgados pela perícia

Delegada aponta para morte criminosa e investiga se Adalberto foi colocado no buraco inconsciente após o evento  |  Laudo do IML indica compressão torácica como causa da morte; exames adicionais ainda estão em andamento. - Divulgação

Publicado em 08/06/2025, às 19h00   Laudo do IML indica compressão torácica como causa da morte; exames adicionais ainda estão em andamento. - Divulgação   Dani Oliveira

A Polícia Civil de São Paulo encontrou manchas de sangue humano no carro de Adalberto Amarillo Júnior, empresário que foi encontrado morto dentro de um buraco em uma área em obras no Autódromo de Interlagos, na Zona Sul da capital paulista, na terça-feira (3).

Segundo o Instituto de Criminalística, o sangue foi identificado em pelo menos quatro pontos do veículo: ao lado da porta, no banco de trás, atrás do banco do passageiro e no assoalho traseiro. Os testes confirmaram que o material é humano, mas ainda não se sabe se pertence a Adalberto. Um exame genético foi solicitado para confronto.

A diretora do Departamento de Homicídios da Polícia Civil, delegada Ivalda Aleixo, afirmou que a principal linha de investigação aponta para morte criminosa, e que o empresário provavelmente foi colocado dentro do buraco já inconsciente.

Relembre o caso
Adalberto desapareceu no dia 30 de maio, após participar de um evento no Autódromo de Interlagos. Câmeras de segurança mostram o empresário chegando sozinho por volta das 12h30. À noite, ele se encontrou com um amigo e, por volta das 20h30, enviou sua última mensagem à esposa.

De acordo com o depoimento do amigo à polícia, Adalberto consumiu maconha e bebeu oito copos de cerveja durante o evento. Ele teria dito que voltaria ao carro ao se despedir, mas não há imagens que mostrem esse retorno.

O corpo foi encontrado quatro dias depois, a cerca de 200 metros de onde ocorreu o evento, em uma área com obras. Estava sem calça e sem os sapatos, peças que ainda não foram localizadas.

O laudo do Instituto Médico Legal apontou que a causa da morte foi compressão torácica, uma forma de asfixia por falta de espaço para respirar. Não foram encontrados sinais de violência visível ou fraturas. Exames adicionais, como toxicológico e subungueal, que analisa resíduos sob as unhas, ainda estão em andamento, sem prazo para conclusão.

 

 

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