Polícia

Nego Di e sócio são condenados por estelionato; veja quantos anos o artista pode ficar preso

A Justiça identificou que Nego Di e seu sócio enganaram 16 pessoas ao vender produtos eletrônicos pela internet sem entrega ou reembolso  |  Nego Di, que já foi preso em 2024, nega envolvimento na administração da loja e a defesa alega que sua imagem foi utilizada sem consentimento. - Divulgação

Publicado em 11/06/2025, às 07h37   Nego Di, que já foi preso em 2024, nega envolvimento na administração da loja e a defesa alega que sua imagem foi utilizada sem consentimento. - Divulgação   Dani Oliveira

O humorista e influenciador Dilson Alves da Silva Neto, o Nego Di, e seu sócio, Anderson Bonetti, foram condenados a 11 anos e 8 meses de prisão em regime fechado por estelionato. A decisão foi dada nesta terça-feira (10), pela Justiça do Rio Grande do Sul. Os crimes ocorreram entre março e julho de 2021, em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Segundo a Justiça, os dois vendiam produtos eletrônicos pela internet com preços baixos, mas não entregavam os itens comprados nem devolviam o dinheiro. A loja usada para os golpes se chamava “Tadizuera”. Dezesseis pessoas foram vítimas do esquema.

A juíza responsável pela sentença, Patrícia Pereira Krebs Tonet, afirmou que o golpe foi “meticulosamente organizado para ludibriar um grande público” e atingiu pessoas com pouca condição financeira. Ela destacou que a imagem pública de Nego Di ajudou a dar credibilidade ao esquema.

Nego Di chegou a ser preso em julho de 2024 e ficou mais de quatro meses na Penitenciária Estadual de Canoas. Em audiência, ele negou envolvimento direto na administração da loja.

A defesa do humorista afirmou que ele não era sócio de Bonetti e que sua imagem foi usada sem participação na gestão do negócio. A advogada de Bonetti também informou que vai recorrer da decisão.

– Sua imagem foi utilizada para promover o projeto, confiando nas informações e responsabilidades atribuídas à outra parte envolvida. Não existia vínculo societário formal, nem atuação conjunta na administração do negócio – diz a nota.

 

 

Classificação Indicativa: Livre


Tags Prisão Defesa Justiça Internet Golpe Rio Grande do Sul Estelionato Vítimas Porto alegre Credibilidade Recorrer Canoas Penitenciária estadual de canoas Dilson alves Produtos eletrônicos Patrícia pereira krebs tonet Anderson bonetti Nego di Imagem pública Tadizuera