Polícia
Publicado em 29/05/2025, às 09h35 Foto: Reprodução/ Instagram. Sammara Bezerrra
A influenciadora natalense Kannanda Camila — presa nessa quarta-feira (28) em Natal pela Operação Jackpot, que investiga associações criminosas ligadas a jogos de azar - já foi motivo de polêmica nas redes.
Em meio as eleições, Kannanda causou polêmica ao dizer que sentia vergonha do Nordeste e que “a gente nasce pra viver de auxílio e salariozinho”. A fala, vista como preconceituosa, gerou revolta entre seguidores, principalmente após a vitória expressiva de Lula na região.
No entanto, dias depois, veio o exposed na internet: descobriu-se que a própria influenciadora recebeu todas as parcelas do auxílio emergencial, segundo dados disponíveis no Portal da Transparência do Governo Federal. A incoerência virou pauta nas redes e gerou ainda mais críticas.
Agora, com Kannanda novamente em destaque — desta vez por envolvimento com o jogo do Tigrinho — o passado voltou à tona.
E não parou por aí
Há alguns anos, a influenciadora ainda tentou levantar fundos por meio de uma vaquinha online, mas arrecadou apenas R$ 225. Isso mesmo: duzentos e vinte e cinco reais. O registro do pedido foi resgatado pela equipe do Celebs Potiguar e revela que o “sonho do silicone” não despertou muito entusiasmo entre os seguidores na época.
Sobre a Operação Jackpot
Na manhã desta quarta-feira (28), foi deflagrada a terceira fase da "Operação Jackpot", que investiga associações criminosas ligadas a jogos de azar, mais conhecido como "jogo do tigrinho". Ação, realizada pela Polícia Civil, resultou no cumprimento de três mandados de prisão preventiva, incluindo para Kannanda Camila.
A operação também investiga crimes de exploração de jogos de azar, contra as relações de consumo e lavagem de dinheiro.
De acordo com as investigações, a influenciadora digital investigada era responsável por divulgar o jogo nas redes sociais, enquanto sua irmã administrava os grupos virtuais utilizados para atrair participantes. Já o terceiro investigado utilizava uma barbearia para lavar os valores obtidos de forma ilícita.