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Diarista é indiciada por furto de R$ 700 mil em MG; Veja como a polícia descobriu o crime

O valor dos bens furtados pode chegar a R$ 700 mil, incluindo grifes, perfumes e joias, segundo a polícia de Minas Gerais  |  A investigação começou após a empresária perceber o desaparecimento gradual de seus pertences e registrar um boletim de ocorrência. - Divulgação/Polícia Civil MG

Publicado em 05/07/2025, às 08h51   A investigação começou após a empresária perceber o desaparecimento gradual de seus pertences e registrar um boletim de ocorrência. - Divulgação/Polícia Civil MG   Aryela Souza

Uma diarista de 46 anos foi indiciada pelo crime de furto qualificado em Uberlândia, Minas Gerais, após ser descoberta de uma forma inusitada: ela postou fotos em suas redes sociais usando um dos vestidos de grife que haviam sido furtados da casa de sua patroa.

O valor total dos bens furtados, que incluem peças de grife, perfumes caros e joias, pode chegar a R$ 700 mil, segundo estimativa da polícia.

A suspeita, que não teve o nome divulgado, não foi presa, mas responderá pelo crime.

A Investigação e a "Operação Makeup"

Os furtos ocorriam de forma gradual e em pequenas quantidades desde janeiro, o que dificultou a percepção imediata da vítima, uma empresária de 38 anos.

Ao notar o desaparecimento recorrente de seus pertences, ela decidiu registrar um boletim de ocorrência.

A Polícia Civil iniciou a investigação e, como parte do procedimento, passou a monitorar as redes sociais de pessoas que frequentavam a residência. Foi quando um agente se deparou com as fotos da diarista vestindo uma das peças de roupa descritas como furtadas.

Com base na evidência, foi deflagrada a "Operação Makeup", que cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa da suspeita, no bairro Jardim Botânico. No local, foram encontrados e recuperados diversos itens que pertenciam à vítima. Os bens serão devolvidos à dona.

O nome da operação, segundo a polícia, faz referência à tentativa da suspeita de "maquiar" a realidade e dissimular sua autoria.

Ao longo dos meses, a mulher teria se utilizado da confiança conquistada com a patroa para criar histórias, chegando a sugerir que os furtos pudessem ter sido cometidos por outras pessoas que frequentavam a casa.

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