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Impactos da tarifa dos EUA nas exportações potiguares

Apesar das dificuldades, o setor de frutas do RN continua a priorizar o mercado europeu e outros destinos importantes  |  Impactos da tarifa dos EUA nas exportações potiguares - Reprodução

Publicado em 11/07/2025, às 19h43   Impactos da tarifa dos EUA nas exportações potiguares - Reprodução   BNews Natal

O presidente do Comitê Executivo de Fruticultura do Rio Grande do Norte (Coex-RN), Fábio Queiroga, falou nesta sexta-feira (11) sobre os efeitos da tarifa dos Estados Unidos nas exportações brasileiras. Ele ressaltou que a medida anunciada pelo presidente Donald Trump gera preocupação no setor, mas não deve comprometer a safra 2025-2026.

Queiroga destacou que a declaração de Trump sobre a tarifa de 50% causou grande impacto. Ele lembrou que o Brasil já enfrenta dificuldades para exportar aos Estados Unidos devido às tarifas elevadas. A redução dessas tarifas só acontece a partir de novembro, quando já estará em andamento a segunda metade da safra.

A Europa permanece como o principal mercado para o Rio Grande do Norte

O presidente do Coex-RN explicou que menos de 5% da produção potiguar de frutas, especialmente melão e melancia, é destinada ao mercado norte-americano. Por isso, o setor continua focado na Europa, que segue sendo o principal destino das exportações, além de outros mercados importantes como Rússia, Oriente Médio e Canadá.

Mesmo com o impacto limitado, Queiroga espera que o bom senso prevaleça. Ele reforçou que as relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos são construídas há décadas e acredita que a tarifa seja apenas uma tentativa de pressão política, com a expectativa de retomar as negociações em breve.

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