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Publicado em 13/08/2025, às 17h44 A carne bovina in natura respondeu por 88,27% dos embarques, com 276,9 mil toneladas. Os miúdos representaram 6,23% e os produtos industrializados, 3,27% - Reprodução/Internet José Nilton Jr.
Um mês antes da tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos começar a valer, as exportações brasileiras de carne bovina registraram recorde. Em julho deste ano, foram enviadas 313.682 toneladas.
Se comparar com junho do ano passado, o númro representa um aumento de 15,6% e de 17,2% na comparação com o mesmo período de 2024, quando o país embarcou 267.885 toneladas. As vendas chegaram a somar US$ 1,67 bilhão.
De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) compilados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), a China se manteve como o principal destino, comprando 160,6 mil toneladas (51,2% do total) e movimentando cerca de US$ 881,9 milhões.
Os Estados Unidos ficaram em segundo lugar, com 18,2 mil toneladas e US$ 119,9 milhões, seguidos por México, Rússia e União Europeia.
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A carne bovina in natura respondeu por 88,27% dos embarques, com 276,9 mil toneladas. Os miúdos representaram 6,23% e os produtos industrializados, 3,27%, ambos com alta sobre o mês anterior.
De janeiro a julho deste ano, observou-se que o Brasil exportou 1,78 milhão de toneladas de carne bovina, o que gerou US$ 8,9 bilhões. O número representa um avanço de 14,1% em volume e 30,2% em valor frente ao mesmo período de 2024.
A China lidera as compras no ano, seguida por Estados Unidos, Chile, México e Rússia.
A Abiec destaca que, em 2025, o Brasil já vendeu para cerca de 160 mercados, com crescimento expressivo em países como México, União Europeia e Canadá.
Mesmo com a tarifa norte-americana, a expectativa é de que a demanda siga o rítimo positivo nos últimos seis meses do ano, sendo impulsionada pela diversificação de destinos e novos acordos comerciais.