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Nova vacina no SUS reforça combate à meningite em bebês

A vacina ACWY oferece proteção contra os sorogrupos A, C, W e Y, essenciais para a saúde infantil no Brasil  |  Nova vacina no SUS reforça combate à meningite em bebês - Reprodução

Publicado em 01/07/2025, às 20h03   Nova vacina no SUS reforça combate à meningite em bebês - Reprodução   BNews Natal

A vacina meningocócica ACWY passa a ser ofertada no Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças com 12 meses de idade a partir desta terça-feira, 1º de julho. A mudança, anunciada pelo Ministério da Saúde no último fim de semana, amplia a proteção contra os principais sorogrupos da bactéria causadora da meningite.

Antes da atualização, o esquema vacinal contra a doença incluía duas doses da vacina meningocócica C, aplicadas aos três e cinco meses, além de um reforço com a mesma vacina aos 12 meses. Agora, o reforço passa a ser feito com a ACWY, que oferece proteção contra os sorogrupos A, C, W e Y.

Até então, essa vacina era aplicada na rede pública apenas em adolescentes entre 11 e 14 anos, em dose única ou como reforço, dependendo do histórico vacinal.

Quem deve tomar?
Segundo nota divulgada pelo Ministério da Saúde, crianças que já completaram o esquema vacinal com duas doses da meningocócica C e o reforço não precisam receber a ACWY neste momento.

Já aquelas que ainda não foram vacinadas aos 12 meses podem receber a dose de reforço com a nova vacina.

Situação no país
De acordo com dados do ministério, o Brasil registrou, em 2025, 4.406 casos confirmados de meningite. Desses, 1.731 foram do tipo bacteriana, 1.584 do tipo viral e 1.091 de causas diversas ou não identificadas.

Outras vacinas disponíveis pelo SUS, como a BCG, a penta e as pneumocócicas 10, 13 e 23-valente, também contribuem para a proteção contra diferentes formas de meningite.

Sobre a doença
A meningite é uma inflamação das meninges, membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. Pode ser provocada por bactérias, vírus, fungos ou parasitas. Há também formas não infecciosas, associadas a câncer com metástase nas meninges, lúpus, reações medicamentosas e traumatismos cranianos.

As formas bacterianas tendem a ser mais comuns no outono e no inverno. Já as virais predominam na primavera e no verão.


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