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Publicado em 22/08/2025, às 16h54 Imagem gerada pela Meta IA BNews Natal
Das 27 unidades da federação, 10 tinham menos da metade dos domicílios com acesso à rede de esgoto em 2024. É o caso do Rio Grande do Norte, onde 44,1% das residências tinha esgotamento sanitários, ou seja, mais da metade (55,9%) não tinham acesso à rede de esgoto ou as casas tinham outros tipos de esgotamento, como fossa rudimentar, vala ou rios, lagos, córregos e mar.
As informações são da “Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua: Características Gerais dos Domicílios e Moradores 2024”, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em todo o país, apenas 9,4% dos domicílios rurais tinham escoamento do esgoto feito pela rede geral ou fossa séptica ligada à rede geral em 2024. Essa proporção chega a 78,1% em áreas urbanas.
Entre os domicílios rurais, 31,7% são abastecidos predominantemente por rede geral de água. Já nas áreas urbanas, essa proporção chega a 93,4% dos lares. No país, os domicílios com acesso à rede geral de abastecimento de água correspondem a 86,3% do total em 2024 frente a 85,8% em 2016.
A coleta direta de lixo chegou a 86,9% dos 77,3 milhões de domicílios do país em 2024, um crescimento na cobertura da coleta desde 2016, quando era de 82,7%.
Já nas áreas rurais, a proporção de moradias com coleta direta de resíduos chega a apenas 33,1% dos 8,9 milhões de domicílios nessas localidades, enquanto está disponível em 93,9% dos 68,5 milhões de lares urbanos.
Apesar do aumento gradativo na coleta direta de lixo nos últimos anos, cerca de 4,7 milhões de domicílios (6,1%) ainda queimavam lixo na própria moradia em 2024. Nas áreas rurais, a queima de lixo ocorre em mais da metade (50,5%) das propriedades. Nas zonas urbanas, essa proporção é de somente 0,4%.
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