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Publicado em 07/05/2025, às 17h58 Larissa Rodrigues era professora - Reprodução/Redes Sociais Redação
A Polícia Civil prendeu temporariamente, nesta terça-feira (6), o médico Luiz Antonio Garnica, de 38 anos, por suspeita de envolvimento na morte da esposa, Larissa Rodrigues, de 37 anos, ocorrida em março deste ano em Ribeirão Preto (SP). A mãe do médico, Elizabete Arrabaça, também foi detida por suposta participação no crime.
De acordo com o delegado titular do caso, Oswaldo Bravo, o laudo toxicológico confirmou que Larissa foi envenenada com uma substância popularmente conhecida como chumbinho. A vítima era professora e atuava em uma academia da cidade. Segundo a investigação, ela havia descoberto recentemente uma traição do marido e compartilhou com amigos sua frustração.
O comportamento do médico no momento em que o corpo foi encontrado levantou suspeitas. Segundo o delegado, Garnica já teria encontrado a esposa em rigidez cadavérica, mas tentou alterar a cena antes da chegada da perícia.
O caso, inicialmente registrado como morte suspeita, passou a ser investigado como homicídio após o resultado dos exames do Instituto Médico Legal (IML) e do laudo toxicológico.
A sogra da vítima, Elizabete, teria sido a última pessoa a ver Larissa com vida, na véspera da morte. A polícia também investiga se a vítima foi envenenada por vários dias. O delegado informou que Larissa chegou a ligar para uma amiga perguntando sobre o chumbinho, e a motivação do crime segue em apuração.
A investigação também mira a amante do médico, que teve o celular apreendido. Ela foi localizada pela polícia no apartamento onde Garnica vivia com Larissa, o que causou surpresa aos agentes. Segundo o delegado, o médico teria ido ao cinema com a amante na véspera da morte da esposa.
Com informações da 98 FM.