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Bolso do brasileiro sente: arrecadação de impostos bate trilhões em 2025; confira

Brasileiros pagaram R$ 2 trilhões em impostos nos primeiros seis meses de 2025, um aumento significativo em relação ao ano anterior  |  O crescimento na arrecadação é impulsionado pela recuperação econômica e inflação - Reprodução/Freepik

Publicado em 02/07/2025, às 15h00   O crescimento na arrecadação é impulsionado pela recuperação econômica e inflação - Reprodução/Freepik   BNews Natal

Os brasileiros já desembolsaram R$ 2 trilhões em impostos nos seis primeiros meses de 2025. O volume representa um crescimento de 11,1% em relação ao mesmo período de 2024, conforme levantamento da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

A marca deve ser registrada nesta quinta-feira (3) pelo impostômetro instalado na sede da entidade, no centro da capital paulista. De acordo com a ACSP, o valor será alcançado 19 dias antes do que ocorreu no ano passado, evidenciando o ritmo acelerado da arrecadação tributária.

O economista Ulisses Ruiz de Gamboa, do Instituto de Economia Gastão Vidigal (IEGV), aponta que o aquecimento da atividade econômica está entre os principais fatores que explicam a alta na arrecadação.

Inflação e medidas fiscais impulsionaram arrecadação

Além da retomada da economia, Ruiz de Gamboa destaca que a inflação sobre preços de bens e serviços também teve papel relevante no aumento do recolhimento de tributos.

Outro fator que contribuiu foram medidas aprovadas pelo governo no ano passado, que seguem impactando a base de arrecadação em 2025. Ainda assim, o economista pondera que o fôlego pode perder força no segundo semestre.

“As perspectivas de crescimento da economia e da arrecadação neste ano são mais modestas, como consequência da taxa Selic em patamar elevado”, afirmou.

Projeções para os próximos meses

O nível recorde de impostos pagos reflete, em parte, o desempenho de setores como comércio e serviços, beneficiados por demanda aquecida no início de 2025.

Para os próximos meses, a expectativa é de desaceleração gradual do ritmo de crescimento da arrecadação, acompanhando o cenário econômico mais moderado projetado pelo mercado e pelo governo federal.

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