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Publicado em 28/07/2025, às 13h54 Reprodução/Freepik BNews Natal
A atuação do assistente social na área da saúde tem se consolidado como essencial para a promoção do bem-estar integral de indivíduos e famílias.
Na Casa Durval Paiva, a assistente social Keillha Israely (CRESS/RN 3592) destaca que o trabalho vai muito além do atendimento individual. Envolve ações educativas, planejamento, mobilização e fortalecimento de redes de apoio.
Com a evolução das políticas públicas de saúde no Brasil, o conceito de saúde também se transformou. Deixou de ser visto apenas como ausência de doenças e passou a abranger o bem-estar físico, mental e social, conforme prevê a Constituição Federal de 1988.
Nesse contexto, o assistente social contribui para garantir que esse direito seja efetivado por meio do cuidado integral e da escuta qualificada.
Conhecer o território e estimular a participação popular
Keillha ressalta que o trabalho do profissional deve considerar a realidade do território e das famílias atendidas.
“A promoção da saúde deve aliar os saberes técnicos aos saberes populares. Não se trata apenas de informar, é preciso criar vínculos para que o usuário queira aplicar esse conhecimento em sua rotina”, explica.
Entre as possibilidades interventivas do assistente social estão ações socioeducativas, capacitações, visitas domiciliares, planejamento e gestão de políticas públicas, além da articulação com outras áreas para garantir o acesso a serviços essenciais, como consultas e exames.
A atuação também inclui o fortalecimento da participação popular e o controle social das políticas de saúde.
Interdisciplinaridade e acolhimento como pilares da prática
Integrando equipes multidisciplinares, o assistente social enxerga o usuário em sua integralidade, considerando aspectos sociais, econômicos e culturais que influenciam diretamente na saúde. Com isso, contribui para a construção de estratégias de cuidado mais eficientes, inclusivas e humanizadas.
“A atuação profissional é ampla e exige sensibilidade, técnica e compromisso com a transformação social. Nosso papel é promover o acesso, acolher as demandas e fortalecer a autonomia dos sujeitos no processo de cuidado”, finaliza Keillha Israely.