99% das pessoas que têm ataque cardíaco possuem um desses fatores de risco; confira

Na última segunda-feira (29), o The Journal of the American College of Cardiology divulgou um estudo que revela que 99% das pessoas que sofrem de ataques ou insuficiências cardíacas e AVC,  já são afetadas antes por outros fatores de risco. 

É possível ser ter um ataque cardíaco sem fator de risco?

Segundo esse recente estudo, a resposta seria que é quase impossível que isso aconteça, a explicação está na pesquisa, que foi feita com milhares de homens e mulheres em dois países diferentes, Coreia do Sul e Estados Unidos.

Os dados do resultado mostraram que 99% das pessoas estudadas que apresentaram ataque ou insuficiência cardíaca e AVC apresentam previamente doenças que traziam fatores de riscos, indicando que é possível ficar alerta para prevenção. 

Saiba quais são os fatores de risco

Dentre os principais fatores que colocam as pessoas no grupo de risco do estudo estão as seguintes doenças:

• pressão alta;
• tabagismo;
• colesterol elevado;
• glicose alta

É importate ficar alerta para colesterol com resultados a partir de 200 mg/dL, pressão arterial que indicam valores a partir de 120/80 mmHg,colesterol igual ou maior que 200 mg/dL e glicemia em jejum a partir de 100 mg/dL. 

“Acreditamos que o estudo mostra de forma muito convincente que a exposição a um ou mais fatores de risco não ideais antes desses resultados cardiovasculares é de quase 100%”, alerta o autor do estudo, Philip Greenland. 

Como se prevenir

A prevenção está diretamente ligada a hábitos de saúde que podem controlar as doenças de pressão alta, tabagismo, colestoral e glicemia elevada, como manter uma rotina de alimentação saudável, exercício físico e principalmente constante acompanhamento médico com check-ups cotínuos. 

“O objetivo agora é trabalhar mais arduamente para encontrar maneiras de controlar esses fatores de risco modificáveis, em vez de se desviar do caminho e perseguir outros fatores que não são facilmente tratáveis ​​e não são causais", continua Greeland, que busca evoluir ainda mais sua pesquisa em prol da prevenção de ataques cardíacos.

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