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STJ marca julgamento de recurso de Bruno Henrique em caso de apostas

Bruno Henrique é acusado de forçar um cartão amarelo em partida do Campeonato Brasileiro, com implicações em apostas de familiares  |  STJ marca julgamento de recurso de Bruno Henrique em caso de apostas - Reprodução

Publicado em 27/08/2025, às 19h00   STJ marca julgamento de recurso de Bruno Henrique em caso de apostas - Reprodução   Ari Alves

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) definiu para a próxima terça-feira, 2 de setembro, o julgamento de um recurso da defesa do atacante Bruno Henrique, do Flamengo. Os advogados tentam anular a investigação sobre a suposta participação do jogador em um esquema de manipulação de apostas esportivas na internet.

A análise será feita pela Quinta Turma do STJ a partir das 14h. Os ministros vão avaliar os argumentos apresentados pela defesa, que busca suspender a apuração em andamento na Justiça do Distrito Federal.

O atleta é acusado de ter forçado um cartão amarelo durante a partida contra o Santos, pelo Campeonato Brasileiro de 2023, em Brasília. Segundo a denúncia, parentes do jogador teriam lucrado com apostas relacionadas ao lance. Além dele, amigos e familiares também foram denunciados pelo Ministério Público.

Decisão anterior

Em julho, o ministro Joel Ilan Paciornik, do STJ, já havia negado um pedido inicial da defesa para encerrar a investigação. Na ocasião, ele entendeu que o habeas corpus apresentado não poderia ser utilizado para discutir a competência da Justiça do DF no caso.

O magistrado destacou que o instrumento jurídico não serve para reexame de provas nem para analisar questões que não tenham impacto direto sobre a liberdade de locomoção, como a definição de qual tribunal deve julgar a ação.

Réu na Justiça

No mês passado, Bruno Henrique foi oficialmente tornado réu pela Justiça do Distrito Federal. A decisão foi assinada pelo juiz Fernando Brandini Barbagalo, da 7ª Vara Criminal de Brasília, que aceitou parcialmente a denúncia apresentada pelo Ministério Público.

Com isso, o atacante passou a responder pelo crime de fraude em resultado esportivo. O juiz, porém, rejeitou a acusação de estelionato e também negou o pedido dos promotores para que fosse fixada uma fiança no valor de R$ 2 milhões.

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