Candidato único à presidência da CBF, Samir Xaud é alvo de denúncias e processos por improbidade; entenda

Samir Xaud, único candidato à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), tornou-se alvo de questionamentos e críticas após surgir como nome de consenso para comandar a entidade máxima do futebol brasileiro. Apoiado por 25 das 27 federações estaduais e por 10 clubes, o médico de 41 anos acumula um histórico de denúncias de corrupção, processos judiciais e vínculos com figuras investigadas por fraudes, tanto no setor público quanto no privado.

A eleição está marcada para o próximo domingo (26), e Xaud deve ser eleito sem concorrência, após o anúncio de eleições antecipadas pela CBF. Atualmente, a confederação está sob comando do interventor Fernando Sarney, após a Justiça afastar o ex-presidente Ednaldo Rodrigues.

Ligações familiares e escândalos

Samir é filho de Zeca Xaud, presidente da Federação Roraimense de Futebol há décadas, e irmão de Samara e Sandrea, ambas citadas em escândalos políticos.

Samara foi assessora do senador Chico Rodrigues (flagrado com dinheiro escondido na cueca em 2020) e é casada com Jean Frank Lobato, acusado de operar um suposto esquema ligado ao parlamentar. Já Sandrea é casada com o empresário Roger Pimentel, investigado por superfaturamento na venda de testes de Covid-19 à Secretaria de Saúde de Roraima. 

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Processo de improbidade e suspeitas no serviço público

O candidato responde ainda a um processo de improbidade administrativa no Tribunal de Justiça de Roraima, movido pelo Ministério Público do Estado. Ele é acusado de, enquanto diretor do Hospital Geral de Roraima (HGR), ter participado de falsificação de documentos para simular serviços médicos não realizados, em favorecimento da empresa Coopebras. 

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