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Publicado em 07/06/2025, às 11h15 Decidir por uma cirurgia íntima deve ser uma escolha consciente, considerando tanto os aspectos estéticos quanto os funcionais e emocionais. - Reprodução Gabi Fernandes
Após a mãe da influenciadora Vanessa Lopes ganhar destaque nas redes sociais ao revelar que passou por uma cirurgia íntima, o tema virou centro das discussões online.
Procedimentos como a ninfoplastia costumavam ser tabu, mas vêm sendo cada vez mais procurados. Longe de serem apenas uma questão estética, essas intervenções podem melhorar o conforto, prevenir infecções e até corrigir problemas funcionais.
A ninfoplastia, uma das cirurgias mais realizadas na região íntima, reduz os pequenos lábios vaginais. Apesar de muitas mulheres procurarem o procedimento por razões estéticas, existem casos em que ele se torna necessário.
Lábios muito grandes podem dificultar a higienização, favorecer infecções fúngicas como a candidíase e até causar desconforto ao usar roupas apertadas ou durante a prática de exercícios.
A recuperação da ninfoplastia costuma ser tranquila. A região desincha entre sete e dez dias após a cirurgia. Atividades físicas leves são liberadas após uma semana, e a vida sexual pode ser retomada, com segurança, após cerca de 21 dias.
Outras cirurgias íntimas também têm se popularizado. Uma delas é a redução do monte de Vênus, área localizada acima do púbis. Mulheres que se sentem incomodadas com o volume no local, principalmente ao usar roupas justas ou biquínis, podem optar pela lipoaspiração da região.
Já a clitoriplastia é um procedimento mais delicado, realizado no clitóris. Ela pode remover excesso de pele, corrigir malformações ou tornar o órgão mais exposto, melhorando a sensibilidade em alguns casos.
A perinoplastia é indicada para quem sofreu lacerações ou alterações na musculatura vaginal, principalmente após partos. Além de restaurar a anatomia da região, o procedimento pode ajudar em casos de incontinência urinária.
Por fim, há a reconstrução do hímen, cirurgia que une os fragmentos da membrana rompida normalmente durante a primeira relação sexual com penetração. Às vezes, essa decisão envolve questões culturais ou religiosas.
Apesar da crescente procura por esses procedimentos, a decisão de fazer uma cirurgia íntima deve partir de uma avaliação cuidadosa e consciente. Quando bem indicada, pode trazer ganhos não apenas estéticos, mas também físicos, funcionais e emocionais.