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Publicado em 02/10/2025, às 11h53 Reprodução/Pixabay Marina Gonçalves
Comprar um carro novo está na lista dos sonhos de muita gente. Isto porque, além de ser uma realização pessoal, a compra do veículo facilita a mobilidade no dia a dia.
Contudo, em um primeiro momento, é bastante comum algumas pessoas optarem por um modelo usado. Mas é preciso ter cuidado. O motivo? Apesar de ser uma compra segura, existem veículos que podem trazer gastos excessivos, manutenção sensível ou histórico de falhas após anos de uso.
Sendo assim, que tal conhecer agora mesmo alguns desses modelos que os mecânicos costumam não recomendar? Veja a seguir, de acordo com o portal CPG:
1 - Ford EcoSport, Focus e New Fiesta com Powershift
Mencionado frequentemente por oficinas independentes, o câmbio automatizado de dupla embreagem Powershift é aplicado em veículos como EcoSport, New Fiesta, Focus e Focus Sedan. E ganhou fama de apresentar superaquecimento, trepidações e desgaste prematuro de embreagens e atuadores.
Existem relatos de atualizações de software e campanhas de serviço, porém muitos veículos circulam há anos fora de cobertura. Em unidades usadas, a recomendação dos profissionais é redobrar o cuidado.
2 - Chevrolet Onix, Onix Plus, Montana e Tracker com correia banhada a óleo
Os novos modelos da Chevrolet equipados com motores que utilizam correia interna lubrificada por óleo pedem observância rigosora das especificações de fluido e dos intervalos de troca.
Segundo oficinas, o uso de óleo incompatível e atrasos na manutenção aumentam a degradação da correia, com risco de contaminação do sistema e danos de maior monta.
Em um veículo novo, sob garantia, a rede autorizada tende a conter esses problemas com revisões programadas. Já no usado, cresce a probabilidade de ter uma correia em fim de vida ou um conjunto comprometido por manutenção inadequada.
3 - Fiat, Chevrolet, Renault e Volkswagen
Os modelos Fiat (Dualogic/GSR), Chevrolet (Easytronic), Renault (Easy’R) e Volkswagen (I-Motion) trazem a comodidade do ‘dois pedais’. No entanto, recebem críticas de dirigibilidade por mudanças de marcha mais lentas e trancos típicos desse sistema.
Atuadores, módulos e a própria embreagem podem exigir reparos frequentes com o passar do tempo, especialmente em uso urbano severo. A parte boa é que a manutenção se popularizou, diminuindo assim os custos unitários.
4 - Peugeot geração 7
A conhecida ‘geração 7’ da Peugeot (207, 307 e 407) aparece constantemente nos relatórios de oficinas por itens de suspensão mais sensíveis ao piso irregular, eletrônica que demanda diagnóstico adequado, e pontuais falhas em câmbio, dependendo do histórico de uso e de intervenções.
Apesar de não significar que todos os exemplares sejam problemáticos, aponta um risco estatístico maior quando comparados aos modelos atuais de oitava geração da marca.
Ao escolher um usado desses anos, é preciso priorizar manutenção documentada, verificar folgas de suspensão em elevador e passar o sistema elétrico por uma varredura em scanner automotivo.
5 - Carros de luxo e blindados
Ao comprar um carro de ‘marca premium’, é necessário estar atento ao custo das peças e a necessidade de mão de obra especializada, especialmente em veículos com mais de 10 anos.
Quando há blindagem, o desgaste de freios, suspensão e conjunto de tração costuma ser maior, além de exigir manutenção própria da proteção balística.
Por isso, a vistoria técnica detalhada, o orçamento prévio de itens caros, e a análise da disponibilidade de peças são necessários.
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