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Publicado em 20/08/2025, às 20h30 Reprodução Ari Alves
Embora um espirro de cachorro possa parecer algo simples, a gripe canina é motivo de atenção para tutores. A enfermidade geralmente inicia com sinais leves, mas pode avançar para situações mais sérias, incluindo febre e inflamações no sistema respiratório.
O veterinário Lourenço Candido explica que a gripe canina consiste em uma inflamação da traqueia e dos brônquios, provocada em grande parte por vírus e bactérias. A transmissão acontece de um animal para outro, principalmente em ambientes de maior concentração, como praças, feiras e creches.
De acordo com o especialista, quando o cachorro tosse ou espirra, libera no ar partículas que podem ser inaladas por outros. Objetos, roupas ou até as mãos de pessoas que tiveram contato com um cão infectado também funcionam como via de contaminação.
• Tosse seca e persistente
• Espirros e coriza (clara ou amarelada/esverdeada nos casos bacterianos)
• Olhos lacrimejantes com secreção
• Febre acima de 39,5°C
• Letargia e perda de apetite
O veterinário ressalta que, diante desses sinais, o tutor deve buscar atendimento profissional. Quando não tratada, a doença pode evoluir para pneumonia, em alguns casos sendo necessária a internação do animal.
A maneira mais eficaz de proteger os cães é a vacinação, que deve ser aplicada conforme o protocolo recomendado pelo veterinário. Além da imunização, é importante adotar medidas como:
• Evitar contato com animais doentes
• Manter bebedouros, comedouros, brinquedos e camas sempre higienizados
• Dar preferência a creches e hotéis que exijam comprovante de vacinação
Com essas precauções, os tutores conseguem reduzir de forma significativa o risco de transmissão e garantem mais segurança para a saúde de seus companheiros.