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Publicado em 26/08/2025, às 10h18 Foto: Reprodução. Sammara Beatriz
Falar em público, assumir novos desafios profissionais ou encarar uma conversa difícil: em todos esses momentos, a confiança pessoal pode ser uma insegurança. Quando dúvidas sobre as próprias habilidades surgem, o impacto vai além do psicológico, refletindo também na forma como o mundo ao nosso redor nos percebe.
Alguns estudos e especialistas concordam que autoconfiança é uma habilidade que precisa ser cultivada cotidianamente.
“Demonstrar confiança, mesmo que não seja genuína, pode mudar a maneira como os outros nos veem e, ao mesmo tempo, aumentar nossa própria segurança”, explica Hannah Owens, assistente social clínica, em reportagem da Verywell Mind.
De acordo com a Associação Americana de Psicologia, autoconfiança é a crença na capacidade de lidar com as demandas de uma tarefa, variando de uma sensação geral de controle sobre a própria vida até a segurança em situações específicas. Sua ausência pode afetar desempenho acadêmico, profissional e a qualidade de relacionamentos, enquanto sua presença está ligada a maior bem-estar psicológico.
A dúvida e a autocrítica não repercutem somente de forma individual, mas também nas relações. “A confiança comunica aos outros que você é confiável e capaz, o que é útil social e profissionalmente”, diz Owens.
Estudos indicam que avaliar-se a partir dos outros pode reduzir a autoestima, especialmente na era digital. Owens alerta que redes sociais intensificam essa dinâmica. Focar em conquistas pessoais e manter um diário de gratidão ajudam a reduzir comparações.
Relações de apoio fortalecem a autopercepção, enquanto a convivência com pessoas críticas tende a enfraquecê-la. Identificar conexões construtivas é essencial.
Uma alimentação equilibrada, atividade física, meditação e sono adequado estão diretamente ligados à autoestima e autoconfiança. Estudos mostram que a prática de exercícios melhoram a imagem corporal e que a meditação ajuda a lidar com a autocrítica.
Aceitar suas próprias imperfeições e tratar-se com gentileza diante de erros promove flexibilidade emocional e fortalece vínculos consigo mesmo e com os outros. Pesquisas associam autocompaixão a níveis mais elevados de autoconfiança.
Pensamentos negativos limitam habilidades; comece a reformular frases como “Não consigo” para “Posso tentar”, mudando a percepção sobre capacidades próprias.
A exposição de forma gradual a situações desafiadoras e o reconhecimento dos próprios pontos fortes reforçam a confiança. Como disse o filósofo Sêneca: “Não ousamos fazer muitas coisas porque são difíceis, mas são difíceis porque não ousamos fazê-las.”
Aprenda a dizer “não” e estabeleça desafios factíveis para proteger a saúde mental e fortalece a percepção de eficácia pessoal. Pessoas confiantes celebram conquistas alheias, mantêm a mente aberta e aprendem com erros; pessoas inseguras tendem a inveja, pessimismo e medo da mudança.
A autoconfiança impacta desempenho, relacionamentos e resiliência diante de adversidades. Embora oscile ao longo da vida, pode ser fortalecida com estratégias conscientes. Caso a insegurança se torne persistente, especialistas recomendam procurar apoio profissional.