Cidades
Publicado em 08/10/2025, às 12h06 Foto: Reprodução/ InterTV. Bnews Natal
A faixa de areia na Praia de Ponta Negra, na Zona Sul de Natal, amanheceu alagada nesta quarta-feira (8). O mar avançou a ponto de derrubar a cerca instalada no Pé do Morro do Careca.
Com a noite de lua cheia, que influencia no comportamento do mar, a altura da maré chegou a 2 metros de 53 centímetros às 4h59 na madrugada desta quarta-feira (8).
O caso aconteceu pela segunda noite consecutiva. O problema já havia acontecido na madrugada de terça-feira (7), de acordo com o G1 RN.
A faixa de areia na Praia de Ponta Negra, na Zona Sul de Natal, amanheceu alagada nesta quarta-feira (8). O mar avançou a ponto de derrubar a cerca instalada no Pé do Morro do Careca.
— BNews Natal (@BnewsNatal) October 8, 2025
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A água ficou acumulada sobre a faixa de areia e parte do volume escorreu para o mar em uma espécie de rio que se formou no pé do Morro do Careca. Com a força da água, a cerca do morro caiu.
O cenário foi registrado por frequentadores da praia, que relataram preocupação. De acordo com trabalhadores a água alcançou as pedras do enrocamento.
A a Secretaria de Infraestrutura informou que prestaria esclarecimentos sobre o caso ao longo desta quarta-feira (8).
A engorda da praia de Ponta Negra, na Zona Sul de Natal, foi concluída em janeiro de 2025. A obra resultou na ampliação da faixa de areia ao longo de 4,6 quilômetros da orla, iniciando na Via Costeira até o Morro do Careca.
A obra foi apontada pela prefeitura como principal intervenção contra a erosão sofrida pelo avanço do mar contra o calçadão e Morro do Careca, e foi realizada em meio a muitas polêmicas.
A obra foi iniciada em 30 de agosto, mas paralisada em 3 de setembro após problemas na jazida de areia serem identificados pela Funpec. O município iniciou uma busca por novos bancos de areia e encontrou um a 10 km da costa.
Em 20 de setembro, um decreto de emergência foi publicado pela prefeitura por causa da erosão do mar na costa. A intervenção foi retomada com a nova jazida e prefeitura alegou que o decreto dispensava a necessidade de uma nova licença ambiental.