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Publicado em 12/05/2025, às 13h53 Maternidade Escola Januário Cicco - Foto: Divulgação/MJEC/UFRN Redação
Com funcionamento 46% acima da capacidade, a Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC), na zona leste de Natal, enfrenta um cenário de superlotação e improviso. Cerca de 60 mulheres estão internadas nos corredores da unidade, aguardando atendimento — algumas em trabalho de parto.
De acordo com nota oficial divulgada nesta segunda-feira (12) pela própria MEJC, o aumento da demanda é causado pela chegada de gestantes transferidas de outras unidades de saúde da capital e do interior. A maternidade alega que a principal razão do fluxo elevado seria a “falta de profissionais nessas unidades iniciais”.
A direção da MEJC afirmou que está adotando medidas para minimizar os impactos e garantir a segurança das gestantes e recém-nascidos. Ressaltou também a importância da articulação entre os entes do Sistema Único de Saúde (SUS) para enfrentar o problema.
Uma telespectadora que denunciou a situação afirmou que o cenário de superlotação se repete pelo menos desde a última quinta-feira (8), quando ela mesma deu entrada na unidade. Segundo o relato, houve resistência de alguns funcionários em permitir que as mulheres se deitassem no chão, mesmo diante da falta de cadeiras e macas.
Até o momento, não há informações sobre medidas emergenciais, como transferências para outras instituições — públicas ou privadas —, nem previsão para a normalização dos atendimentos.