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Publicado em 05/09/2025, às 08h42 As primeiras estações foram instaladas na Liga Contra o Câncer, com previsão de expansão para diversas áreas da cidade. - Divulgação Dani Oliveira
O mês de setembro teve início com a expansão do monitoramento climático da cidade por parte da A Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb).
A ação faz parte do Plano Municipal de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas (PMMC) e prevê a instalação de estações pluviométricas, termohigrômetros e equipamentos meteorológicos completos em diferentes regiões da capital potiguar.
Instalação já começou
As primeiras ações foram realizadas na quarta-feira (3), com a instalação da primeira estação pluviométrica e de um termohigrômetro na sede da Liga Contra o Câncer, no bairro de Nossa Senhora de Nazaré.
Ao longo do mês, os aparelhos também serão distribuídos em bairros como Ponta Negra, Redinha, Neópolis e Guarapes, garantindo cobertura nas quatro zonas da cidade.
Expansão do sistema
Até o fim de setembro, a previsão é instalar seis estações pluviométricas e 21 termohigrômetros. Já em outubro, entram em funcionamento quatro estações meteorológicas completas, capazes de medir pressão atmosférica, velocidade do vento, temperatura, umidade e índices de chuva.
Segundo o coordenador do projeto, Carlos da Hora, o cronograma é intenso: “só nas duas primeiras semanas de setembro serão instaladas seis estações pluviométricas e cinco termohigrômetros”, afirmou.
Fase de testes e precisão dos dados
Antes da expansão, os equipamentos passaram por um período de testes no Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte. O objetivo foi verificar a precisão, resistência e desempenho dos instrumentos em diferentes condições.
O período de experimentação foi essencial para garantir que os dados coletados fossem confiáveis”, destacou o secretário da Semurb, Thiago Mesquita.
Combate às mudanças climáticas em Natal
Com os novos aparelhos, será possível identificar fenômenos como ilhas de calor e ilhas de umidade, problemas comuns em grandes centros urbanos.
De acordo com o professor Cláudio Moisés, coordenador do Grupo de Estudos Observacionais e de Modelagem da Interação Biosfera-Atmosfera (GEOMA), “esses equipamentos vão permitir qualificar e quantificar o quão quente e úmidos estão os espaços da cidade”.
Os dados servirão de base para a formulação de políticas públicas voltadas à arborização urbana, criação de áreas verdes, combate às mudanças climáticas e melhoria do conforto térmico da população.