Cidades
Publicado em 04/06/2025, às 11h32 Foto: Reprodução. Redação
O delegado Valério Kürten, responsável pela investigação em torno da morte da criança de 11 anos que caiu de uma van de transporte escolar no interior do Rio Grande do Norte, afirma que não há indícios de que tenha ocorrido um crime.
Após o motorista da van prestar depoimento, no fim da tarde desta terça-feira (3), o delegado disse que acredita que o menino se jogou do veículo em movimento e bateu a cabeça.
O caso aconteceu no início da noite da última segunda-feira (2) na zona rural de Carnaubais, na região Oeste potiguar.
Luyz Ronaldo Carvalho Bezerra estava voltando para casa, na van escolar, sozinho com o motorista. Mas, quando o veículo chegou à comunidade Tabatinga, onde ele morava, o menino não foi encontrado pelo motorista dentro do carro.
Familiares fizeram buscas e encontraram Luyz caído na estrada. Ele foi socorrido e levado ao hospital do município, mas não resistiu e morreu.
"O motorista normalmente conduz três crianças na parte da tarde e ontem duas delas não tiveram aula. Então ele só conduziu o menino Luyz. Ele o pegou na escola às 17h40 e ao chegar na residência dos pais do menino, por volta das 18h05, ou seja, aproximadamente 20, 25 minutos depois, o chamou, ele não respondeu e em ato contínuo saiu a mãe do menino e ficaram procurando de uma forma desesperada", disse o delegado.
Segundo o delegado, o próprio motorista e os pais da criança saíram na van e em motos à procura da criança e encontraram o menino caído na estrada a 1,5 km de casa. Pessoas já estavam no local buscando prestar socorro à criança.
Ainda segundo o delegado, o condutor da van afirmou que os vidros eram mantidos fechados, mas, após o caso, percebeu que um deles estava aberto.
Valério ainda afirmou que deverá ouvir os pais e professores da criança para saber se o menino sofria bullying.
Luyz estudava na Escola Estadual Adalgiza Emídia Costa e diariamente usava o transporte escolar fornecido pelo município. A prefeitura de Carnaubais e a Secretaria Estadual de Educação lamentaram o caso.
*Com informações do G1