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Barraqueiros tradicionais do Pratagi recebem determinação para desocupar área e prefeitura de Extremoz sai em defesa; confira detalhes do caso

A Prefeitura de Extremoz se opõe à determinação da SPU que exige a desocupação de barraqueiros tradicionais em prazo de até 10 dias  |  Comerciantes do Pratagi, que atuam há décadas, enfrentam a ameaça de perder seus meios de subsistência e sua história. - Divulgação

Publicado em 16/09/2025, às 10h48   Comerciantes do Pratagi, que atuam há décadas, enfrentam a ameaça de perder seus meios de subsistência e sua história. - Divulgação   Dani Oliveira

A Prefeitura de Extremoz, no Rio Grande do Norte, expressou sua indignação após a Secretaria do Patrimônio da União (SPU) determinar que os barraqueiros da região do Pratagi, na divisa entre Extremoz e Ceará-Mirim, deixem seus locais de trabalho em apenas 10 dias.

A medida, considerada excessivamente rigorosa, já começou a afetar famílias que dependem da atividade para seu sustento.

Nós vamos juntos ao Patrimônio da União que derrubaram todas as barracas dos trabalhadores; barracas essas que não eram de alvenaria, que não estavam agredindo o meio ambiente, eram trabalhadores que estavam ali há mais de 30 anos... Pessoas simples que ganhavam seu pão de cada dia naquele local", explica indignada a prefeita de Extemoz Jussara Sales.

Tradição e trabalho artesanal

As barracas do Pratagi são montadas de forma artesanal, com materiais simples e sem comprometer o meio ambiente.

A prefeitura de Extremoz alega que As barracas do Pratagi são montadas de forma artesanal, com materiais simples e sem comprometer o meio ambiente.

Há décadas, os comerciantes da região trabalham para garantir a sobrevivência de suas famílias, e sua atividade faz parte da identidade cultural e turística local.

A demolição ameaça desconsiderar essa história e o esforço contínuo desses trabalhadores.

Apoio institucional e defesa dos trabalhadores

A Prefeitura de Extremoz afirmou que não medirá esforços para apoiar os barraqueiros afetados.

Além disso, a bancada do Rio Grande do Norte se posicionou em defesa das famílias, reforçando a importância de proteger o direito ao trabalho e a dignidade de cada pessoa impactada.

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