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Ataques entre Índia e Paquistão deixam dezenas de mortos e feridos

Foto: Scopal via Reuters
Forças paquistanesas atacam em resposta a bombardeios indianos, resultando em 12 mortos e 38 feridos na Caxemira, região controlada pela Índia  |   BNews Natal - Divulgação Foto: Scopal via Reuters

Publicado em 07/05/2025, às 08h21   Redação



Um ataque realizado nesta quarta-feira (7) pelas forças paquistanesas na região da Caxemira controlada pela Índia deixou ao menos 12 mortos e 38 feridos, segundo as autoridades locais. A ação foi uma retaliação direta aos bombardeios indianos do dia anterior, que, de acordo com o Paquistão, mataram 26 pessoas e feriram outras 46.

Vídeo mostra momento em que explosão acontece no Paquistão: 

O conflito reacende a tensão entre os dois países na região disputada da Caxemira, palco de constantes choques militares e de acusações mútuas. Na terça-feira (6), a Índia realizou a chamada “Operação Sindoor”, atingindo nove alvos em território paquistanês, que, segundo Nova Déli, eram “infraestruturas de grupos terroristas” envolvidos em um atentado ocorrido no dia 22 de abril, na Caxemira indiana, que deixou 26 mortos.

Em comunicado oficial, o governo indiano afirmou que os alvos foram cuidadosamente selecionados para evitar uma escalada do conflito e que “nenhuma instalação militar paquistanesa foi atingida”. Um porta-voz do exército reforçou que os locais atacados funcionavam como centros de recrutamento, doutrinação e treinamento de grupos extremistas.

O Paquistão, por outro lado, nega a existência dessas bases terroristas e afirma que os ataques indianos atingiram três localidades com uso de mísseis, classificando a ofensiva como uma “agressão não provocada”.

A tensão na região afeta também o tráfego aéreo internacional. Segundo a agência Reuters, companhias asiáticas cancelaram ao menos 52 voos para o Paquistão ou alteraram suas rotas para evitar o espaço aéreo da Caxemira.

Analistas internacionais alertam que o cenário exige atenção, já que ambos os países possuem arsenais nucleares e qualquer escalada pode ter consequências globais. A comunidade internacional pede moderação e diálogo urgente para evitar um novo conflito armado em larga escala na região.

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