Política

Sanções dos EUA atingem brasileiros por participação no Mais Médicos

Sanções dos EUA atingem brasileiros por participação no Mais Médicos - Reprodução
A medida é parte de sanções mais amplas contra autoridades de diversos países, incluindo ministros do STF brasileiro  |   BNews Natal - Divulgação Sanções dos EUA atingem brasileiros por participação no Mais Médicos - Reprodução
Ari Alves

por Ari Alves

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Publicado em 13/08/2025, às 19h46 - Atualizado às 20h26



Os Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira, dia 13, a revogação de vistos de entrada no país para brasileiros que atuaram no programa Mais Médicos. Entre os nomes citados estão Mozart Julio Tabosa Sales e Alberto Kleiman.

De acordo com o Departamento de Estado, a decisão também se estende a ex-funcionários da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e a familiares, em razão do envolvimento no que o órgão definiu como esquema coercitivo de exportação de mão de obra do regime cubano.

A nota oficial afirma que houve exploração de trabalhadores médicos por meio de trabalho forçado, o que teria beneficiado financeiramente o governo de Cuba e reduzido o acesso da população local a cuidados de saúde essenciais.

Sanções
O comunicado do Departamento de Estado afirma que foram adotadas medidas para revogar vistos e impor restrições a diversos funcionários do governo brasileiro, ex-integrantes da Opas e seus familiares, pela cumplicidade no programa. Segundo o texto, o esquema permitiu o enriquecimento do regime cubano e prejudicou o povo do país.

O secretário de Estado da Casa Branca, Marco Rubio, declarou que também haverá punições específicas a integrantes da Opas. Ele classificou o Mais Médicos como uma fraude diplomática sem precedentes nas chamadas missões médicas estrangeiras.

Contexto e ações anteriores
Na avaliação do governo americano, o programa operou sem seguir a Constituição brasileira e explorou médicos cubanos. Essa decisão integra uma série de sanções impostas pelos EUA a autoridades de outros países. Entre os casos citados, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), como Alexandre de Moraes, já foram alvo de medidas semelhantes, incluindo bloqueios financeiros com base na Lei Magnitsky.

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