Política

Rejeição a Macron bate recorde e chega a 78% na França, aponta pesquisa

Foto: Reprodução/ Wikimedia.
Macron é criticado por sua política econômica e por sua submissão a Washington em questões internacionais  |   BNews Natal - Divulgação Foto: Reprodução/ Wikimedia.

Publicado em 22/07/2025, às 08h22   Redação



A rejeição ao presidente francês, Emmanuel Macron, chegou ao seu mais alto nível com 78% segundo as pesquisas da Ifop/JDD publicada neste domingo, dia 20. Sua aprovação é de 22% e continua despencando, segundo o instituto de pesquisa, uma queda de 9 pontos desde maio deste ano, a última pesquisa desde as eleições europeias.

Apoio por faixa etária

Dos grupos etários, apenas 24% (-6 pontos) dos franceses acima dos 65 anos continuam apoiando Macron, e 23% (-6 pontos) de aposentados. Seu primeiro ministro, Michel Barnier, também apresentou forte rejeição, de 60% do povo francês desaprovando seu desempenho.

A pesquisa foi feita entre 9 e 17 de outubro, pela internet, com a participação de 2.008 franceses acima de 18 anos. A margem de erro é de 1 a 1,4 pontos.

Legado de Macron 

A França, sob a presidência de Emmanuel Macron, desde o final de 2018 teve uma onda de protestos por causa da alta no custo de vida no país, alta nos preços do combustível e desigualdade econômica, o movimento dos Coletes Amarelos surgiu em oposição à política econômica neoliberal de Macron que aumentou a dívida interna do país para 114,7%.

Apesar disso, sua rejeição é ainda maior devido a uma mudança na idade de aposentadoria dos franceses, aumentando de 62 para 64 anos, mesmo com um dos maiores protestos no país em duas décadas.

Também é rejeitado por sua submissão a Washington que se manifesta no apoio aos golpistas colocados no poder em Kiev após os tumultos na praça Maidan e que seguem servindo à tentativa de brecar o crescimento da Rússia através da agressão às populações de língua russa no Donbass, acrescido da invasão na região russa de Kursk.

O mau desempenho de Macron só não supera o de seu antecessor, François Hollande, que tinha apenas 13% de aprovação em 2014. Frederic Dabi, chefe do Ifop disse que se surpreendeu com a velocidade que Macron perdeu a confiança dos franceses.

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