Política

Partido pede prisão de Eduardo Bolsonaro, responsabilizando por tarifa de Trump ao Brasil

A nova Lei de Defesa do Estado Democrático de Direito é citada no documento, apontando indícios de crimes cometidos por Eduardo Bolsonaro. - Divulgação
A representação à PGR destaca que Eduardo Bolsonaro teria atuado para sabotar o Brasil, incentivando sanções dos EUA contra o país  |   BNews Natal - Divulgação A nova Lei de Defesa do Estado Democrático de Direito é citada no documento, apontando indícios de crimes cometidos por Eduardo Bolsonaro. - Divulgação

Publicado em 11/07/2025, às 10h54   Dani Oliveira



O PSOL protocolou nesta quinta-feira (10) uma representação junto à PGR (Procuradoria-Geral da República) pedindo a abertura de investigação criminal e a decretação da prisão preventiva do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

O partido alega suposto envolvimento do congressista em articulações no exterior que resultaram na decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros exportados aos EUA.

Segundo o PSOL, Eduardo Bolsonaro teria atuado pessoalmente em uma campanha internacional para “sabotar o Brasil”, incentivando parlamentares norte-americanos a adotarem sanções contra autoridades brasileiras e incitando Trump a retaliar economicamente o país.

No documento entregue à PGR, o partido afirma que Eduardo violou a soberania nacional ao manter “negociações com agentes estrangeiros para promover atos hostis ao Brasil”, e aponta indícios de crimes previstos na nova Lei de Defesa do Estado Democrático de Direito, como atentado à soberania nacional, abolição violenta do Estado de Direito e golpe de Estado.

A deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ), líder do partido na Câmara, defende um eventual cassação do mandato de Eduardo. Para ela, é necessário que o Congresso reaja à situação.

Não podemos deixar um deputado brasileiro conspirar contra o Brasil internacionalmente. Então vamos batalhar pela cassação. Será desafiador sim, mas nós acreditamos que a gravidade do que está em curso precisa sensibilizar o conjunto do Congresso Nacional. E pressionar o presidente do Conselho de Ética”, diz a deputada.

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