Política
Publicado em 06/06/2025, às 11h31 Dani Oliveira
Entre os 86% de eleitores que dizem conhecer bem ou de ouvir falar sobre a primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, 58 anos, metade declarou desaprovar a sua participação no governo. Os percentuais são os mesmos que haviam sido registrados há 2 meses.
A pesquisa PoderData, realizada de 31 de maio a 2 de junho de 2025, mostra também que 30% aprovam a atuação de Janja no governo de seu marido, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 79 anos. Outros 20% não souberam responder. Desde o início do 3º mandato de Lula, a primeira-dama tem se tornado mais conhecida entre os brasileiros. Em setembro de 2022, antes de Lula ser eleito, 63% diziam conhecê-la de alguma forma.
Agora, a taxa subiu 23 pontos percentuais. Foi a 86% –que se dividem entre os 46% que dizem conhecê-la “de ouvir falar” e 40% que afirmam conhecê-la “bem”. Só 14% dos eleitores declaram não conhecer Janja.
A primeira-dama ocupa lugar de destaque desde o início do 3º mandato de Lula. Tem compromissos oficiais dentro e fora do país, apesar de não ter um cargo público no governo.
Janja visitou 35 países em 30 viagens. Foram 130 dias fora do Brasil, sem contar a ida de agora à França. Janja e Lula desembarcaram na 4ª feira (4.jun) em Paris. O petista tenta destravar o acordo do Mercosul com a União Europeia.
Como revelou o Poder360, Janja controla as ligações telefônicas para Lula no Palácio da Alvorada. Muitas vezes autoriza ou não ministros e outras pessoas a falarem com o presidente ao telefone. O petista não tem celular próprio. Sobretudo à noite e nos fins de semana, quem deseja falar com o petista muitas vezes liga para o celular da primeira-dama. Ela decide se passa ou não a chamada adiante.
Alvo de críticas, principalmente pela oposição, Janja foi cobrada a dar mais transparência a suas atividades. Passou então a divulgar diariamente sua agenda de compromissos no Story. Porém, dias depois, fechou sua conta. Agora, só seguidores podem acessar as publicações da primeira-dama. Segundo a assessoria, o fechamento se deu por causa de ataques “misóginos e de tom odioso”. Em abril, o Planalto passou a publicizar os compromissos da primeira-dama em uma página específica no portal da Presidência.
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