Política

Deputado lança campanha “SOS Walfredo” para enfrentar crise no maior hospital do RN

Tomba Farias, deputado estadual e líder do PL na Assembleia Legislativa - Divulgação
Segundo o deputado, a situação da saúde no RN chegou a um nível alarmante, com os gastos públicos no setor registrando uma queda de 68% em 2025  |   BNews Natal - Divulgação Tomba Farias, deputado estadual e líder do PL na Assembleia Legislativa - Divulgação
José Nilton Jr.

por José Nilton Jr.

Publicado em 28/08/2025, às 14h32



Em meio ao cenário descrito pela Justiça como de “colapso progressivo na saúde” do Rio Grande do Norte, o deputado estadual Tomba Farias, líder do PL na Assembleia Legislativa, anunciou, nesta quinta-feira (28), a iniciativa “SOS Walfredo”, uma campanha de emergência para arrecadar insumos básicos destinados ao Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel. 

Chamada à união

A proposta tem como objetivo mobilizar parlamentares, empresários, entidades médicas e organizações da sociedade civil para judar a unidade hospitalar.

“É urgente que realizemos uma ação paliativa, mas fundamental, diante deste cenário caótico. Precisamos garantir materiais como luvas, álcool e lençóis, itens que o hospital não consegue mais manter em quantidade suficiente”, disse Tomba.

Redução drástica nos gastos

Segundo o parlamentar, a situação da saúde no RN chegou a um nível alarmante. Ele destacou que os gastos públicos no setor tiveram queda de 68% no primeiro semestre deste ano, representando R$ 673,3 milhões de reais a menos em comparação ao mesmo período de 2024.

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“O resultado disso é a perda de vidas que poderiam ser salvas”, alertou.

Dívidas e falta de insumos

Além do Walfredo Gurgel, outras unidades hospitalares do estado como os hospitais Santa Catarina, João Machado, Maria Alice Fernandes e até o Hemonorte enfrentam dificuldades semelhantes.

Mesmo assim, a campanha deve priorizar inicialmente o Walfredo, que acumula dívidas de R$ 11 milhões com fornecedores.

De acordo com Tomba, a carência é tão grave que familiares de pacientes têm arcado com a compra de materiais básicos para permitir o atendimento. “O Walfredo não pode ficar à própria sorte. A sociedade precisa reagir”, concluiu Tomba.

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