Política

Brasil não adere à proposta dos EUA de classificar o crime organizado como ato terrorista

Brasil não adere à proposta dos EUA de classificar o crime organizado como ato terrorista - Reprodução
Proposta dos EUA visa endurecer a legislação antiterrorismo, mas Brasil mantém sua posição sobre o combate ao crime organizado  |   BNews Natal - Divulgação Brasil não adere à proposta dos EUA de classificar o crime organizado como ato terrorista - Reprodução

Publicado em 07/05/2025, às 19h39   Redação



Durante uma reunião realizada em Brasília na terça-feira (6), representantes do governo do Brasil recusaram uma proposta dos Estados Unidos que sugeria classificar as facções criminosas brasileiras Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV) como organizações terroristas. A iniciativa partiu de uma delegação americana liderada por David Gamble, chefe interino da coordenação de sanções do Departamento de Estado dos EUA.

Segundo os representantes norte-americanos, reconhecer essas facções como grupos terroristas permitiria a aplicação da legislação antiterrorismo dos EUA, viabilizando sanções mais severas. Gamble destacou que o FBI já identificou operações das duas facções em pelo menos 12 estados americanos, incluindo Nova York, Nova Jersey e Flórida.

Os EUA também apontaram que essas organizações estariam utilizando o território americano para realizar operações de lavagem de dinheiro, aproveitando a presença de brasileiros que viajam ao país como meio de movimentar valores ilegais.

Mesmo diante da pressão dos Estados Unidos, o governo brasileiro, liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), decidiu não aceitar a proposta. A justificativa apresentada foi que rotular tais grupos como terroristas não seria a forma mais apropriada de combatê-los.

Classificação Indicativa: Livre

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