Polícia

[VÍDEO] Protesto em Pipa pede liberdade de suspeito preso por morte de pescador; defesa aponta falhas na investigação

Moradores da Praia de Pipa, no litoral sul do Rio Grande do Norte, realizaram um protesto pacífico pedindo a libertação de "Titico" - Foto: Reprodução
Moradores da Praia de Pipa realizam protesto pacífico pedindo a libertação de 'Titico', preso por suspeita de homicídio; defesa questiona a falta de provas concretas para a prisão  |   BNews Natal - Divulgação Moradores da Praia de Pipa, no litoral sul do Rio Grande do Norte, realizaram um protesto pacífico pedindo a libertação de "Titico" - Foto: Reprodução

Publicado em 09/05/2025, às 11h54   Sammara Bezerra



Na manhã desta sexta-feira (9), moradores da Praia de Pipa, no litoral sul do Rio Grande do Norte, realizaram um protesto pacífico pedindo a libertação de "Titico", preso por suspeita de envolvimento na morte do pescador Ademir Galberto, ocorrida em alto-mar em 16 fevereiro deste ano. 

Durante a manifestação, os participantes carregavam cartazes e reuniram assinaturas em um abaixo-assinado que será encaminhado às autoridades. Os moradores afirmam acreditar na inocência do suspeito, que foi preso nesta semana pela Polícia Civil após investigações apontarem contradições em seu relato sobre o afogamento da vítima.

O caso está sendo investigado pelos Policiais civis da 103ª Delegacia de Polícia de Tibau do Sul. Segundo o Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP), o laudo apontou que a causa da morte de Ademir foi traumatismo craniano, o que motivou a reclassificação do caso de afogamento para homicídio.

O que alega a defesa

Segundo a advogado do acusado, Eduardo Aníbal, não há justificativas suficientes para a prisão, pois não foi feito exame pericial no barco. "O laudo medico que inclina pela traumatismo craniano por si não justifica a prisão, tendo em vista que não foi feito exame pericial no barco, onde poderia se achar o sangue e o instrumento do crime", afirmou o advogado.

Além disso, a defesa alega que o corpo de Ademir foi encontrado por um grupo de pescadores da região, e não o Corpo de Bombeiros. 

"As aguas estavm muito turbulentas [...] Acharam o corpo no fundo do mar, cerca de 20 metros de onde estava ancorado a embarcação. Se tivesse sido agredido pelo acusado na superfície, a vítima teria sido encontrada muito distante do local que ancorou a embarcação", justifcou Aníbal. 

O suspeito, que estava com a vítima no momento do ocorrido, e manece detido enquanto o inquérito policial segue em andamento. 

Classificação Indicativa: Livre

Facebook Twitter WhatsApp


Whatsapp floating

Receba as notificações pelo Whatsapp

Quero me cadastrar Close whatsapp floating