Polícia

Pai suspeito de envenenar o próprio filho é encontrado morto; veja detalhes do crime

Corpo de Alan foi encontrado com objetos cortantes próximos; polícia também considera a hipótese de suicídio na investigação. - Divulgação
A Polícia Civil investiga a morte de Alan, que estava desaparecido desde a morte do filho, encontrada em área de mata  |   BNews Natal - Divulgação Corpo de Alan foi encontrado com objetos cortantes próximos; polícia também considera a hipótese de suicídio na investigação. - Divulgação

Publicado em 05/05/2025, às 07h36   Dani Oliveira



A Polícia Civil do Rio Grande do Norte confirmou neste domingo (4) que o corpo encontrado na zona rural de Triunfo Potiguar no sábado (3) é de Alan da Silva Ferreira, de 31 anos. Ele era suspeito de matar o próprio filho, Aslan Gael Ferreira Ramalho, de 1 ano e 8 meses, por envenenamento.

O corpo, já em avançado estado de decomposição, foi localizado por agricultores em uma área de mata no município da região do Médio Oeste. Próximo ao cadáver, estavam um serrote e duas facas.

Segundo a polícia, Alan estava desaparecido desde o último domingo (27), data em que a criança morreu. Ele havia passado o dia com o filho e fugiu após levá-lo a uma unidade de saúde. A mãe da criança percebeu que o menino passava mal ao buscá-lo e o levou para atendimento médico, mas a criança não resistiu.

A moto do suspeito foi encontrada nas imediações da área onde o corpo foi achado. O delegado Gabriel Napoli informou que a suspeita é de envenenamento. No dia da coleta de materiais na residência do homem, a polícia apreendeu um pote de açaí supostamente oferecido à criança. A perícia identificou vestígios que podem ser de chumbinho no recipiente. O laudo oficial, no entanto, ainda não foi concluído.

A Polícia Civil também trabalha com a hipótese de suicídio. O corpo foi encaminhado para necropsia na sede regional do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) em Caicó. O resultado do exame necroscópico solicitado pela Polícia Civil deve ser divulgado no prazo legal de 10 a 30 dias.

Foram duas famílias destruídas, né? Tanto a família do meu sobrinho como a minha família. E a gente não tem como, não tem palavras para mensurar o tamanho da dor que a gente vem sofrendo esses dias”, declarou Olavo Neto, irmão de Alan.

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